Audiência pública discute combate à contaminação por benzeno






A contaminação das cidades pelo benzeno continua em pauta na Assembleia. Na última quinta-feira (12/4), um encontro retomou a discussão após aprovação de lei estadual que proíbe os postos de combustíveis de todo o Estado de abastecer os veículos além do limite da bomba.
Um dos componentes da gasolina, o benzeno é classificado como cancerígeno. A contaminação ambiental ocorre por evaporação a partir do combustível, durante o abastecimento dos carros em postos de gasolina. Os frentistas são os principais afetados. A curto prazo, a substância provoca tonturas, náuseas e vômitos; a longo prazo pode haver prejuízo à fertilidade, incidência de câncer e prejuízo à medula óssea, entre outros.
A Lei 16.656/2018, de autoria do deputado Marcos Martins, foi promulgada no início do ano, depois de derrubado o veto do então governador Geraldo Alckmin.
Martins acredita na necessidade de uma campanha de conscientização: "Toda lei precisa ser conhecida pela população. Pretendemos fazer isso com a ajuda dos frentistas".
O presidente do Conselho Intersindical de Saúde e Seguridade Social de Osasco e Região (Cisssor) José Elias de Góis também acredita na educação para contornar o problema. Além disso, sugere que os postos de gasolina sejam construídos longe de hospitais e escolas, garantindo segurança a pacientes e jovens. "Estão instalando um posto perto de casa e penso em me mudar", comentou.
A coordenadora de Saúde do Trabalhador, da Secretaria Estadual da Saúde, Simone Alves dos Santos divulgou a situação dos postos de gasolina em todo o Estado: dos 9.038 pontos de atendimento, 4.137 estão contaminados. Dentre as 645 cidades de São Paulo, 417 sofrem com o contágio.
Para o presidente da Federação dos Empregados em Postos de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo do Estado de São Paulo (Fepospetro), Luiz Arraes, a lei afeta outras instâncias. "Além de proteger os trabalhadores, cuida também do meio ambiente e até mesmo de peças do automóvel, como o filtro", explicou.
Além da Fepospetro e do Cisssor, audiência teve o apoio da Federação Nacional dos Empregados em Posto de Serviços de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Fenepospetro), do Sindicato dos Trabalhadores em Postos de Serviços e de Combustíveis e Derivados de Petróleo (Sinpospetro) de Osasco e região, da Associação Brasileira dos Expostos ao Amianto (Abrea) e da Associação Brasileira dos Expostos e Intoxicados por Mercúrio Metálico (Aeimm).
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