Convocação de Paulo Preto é obstruída em comissões permanentes


17/05/2018 11:19 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (à dir.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2018/fg223396.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Os diversos reque­rimentos apresentados pelo deputado Carlos Giannazi às comissões permanentes da Alesp pedindo a convocação do ex-diretor da Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa) Paulo Preto vêm sendo sistematicamente obstruídos pelos deputados do PSDB e seus aliados, o que mostra uma blindagem do Parlamento para impedir a investigação de casos de corrupção.

Segundo Giannazi, essa blindagem, que inclui o Tribunal de Contas do Estado e setores do Tribunal de Justiça e do Ministério Público paulista, mostrou-se ainda mais ostensiva na última semana, quando o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes determinou a soltura do suposto operador do PSDB, acusado de desvios na construção do Rodoanel e da Nova Marginal.

"Paulo Preto tem mais de dez contas na Suíça, com depósitos de mais de R$ 130 milhões. Isso mostra um esquema de corrupção em São Paulo, que envolve importantes nomes do PSDB, como os ex-governadores Geraldo Alckmin e José Serra, além do atual ministro das Relações Exteriores de Temer, Aloysio Nunes, que indicou Paulo Preto para o cargo."

O líder do PSOL também citou outros escândalos envolvendo administrações do PSDB que não são apurados pelos órgãos de controle estaduais, como o caso da máfia da merenda - que envolveu o governo estadual e diversos municípios.

alesp