Secretários deverão explicar "duzentena" imposta a professores temporários


25/05/2018 11:50 | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi (2° à esq.)<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2018/fg223773.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Após meses de obstrução da base do governo, a primeira reunião no ano da Comissão de Educação e Cultura aprovou, em 22/5, requerimento do deputado Carlos Giannazi, convocando os secretários da Educação, João Cury Neto, e de Planeja­mento e Gestão, Maurício Juvenal. Os secretários deverão expor sua posição em relação à "duzentena", período de afastamento de 180 dias que inviabiliza a recontratação de professores temporários (categoria O). João Cury também deverá explicar os critérios do processo anual de atribuição de classes e aulas.

Não é comum uma comissão permanente convocar um secretário de Estado, quanto mais dois. O requerimento de Giannazi só foi aprovado na forma de convocação " que obriga o comparecimento dos citados em 30 dias " devido à pressão do deputado e o racha na base do governo de Márcio França. Os apoiadores do governador tentaram impedir a votação sob o argumento de que o documento original continha o nome dos anteriores secretários, José Renato Nalini (Educação) e Marcos Monteiro (Planejamento e Gestão).

Outra importante convocação aprovada, também a requerimento do líder do PSOL, foi dirigida ao Sindicato dos Estabe­lecimentos de Ensino do Estado de São Paulo (Sieeesp). A entidade deverá explicar aos membros da comissão o não cumprimento da

convenção coletiva dos professores e profissionais administrativos.

alesp