Nesta quinta-feira (1/8), 35 parlamentares receberam o governador João Doria para sua quinta visita à Alesp. Em uma hora e meia de reunião foram discutidos temas como: saúde, habitação, pessoas com deficiência, desenvolvimento econômico, mobilidade em rodovias, violência contra mulher e segurança pública. Após a reunião foram respondidas algumas perguntas em coletiva.

Doria falou sobre a lei sancionada na quarta-feira (31/7), que institui o "dia da oração pelas autoridades da nação", de autoria dos deputados Chico Sardelli e Reinaldo Alguz, ambos do PV. Para o governador esse é um projeto que não faz mal a ninguém e que não gera custos. "O Brasil precisa de oração, o Brasil precisa de paz. Essa foi a motivação para dar o deferimento ao Projeto de Lei que foi aprovado aqui na Assembleia Legislativa".

Segundo o governador, a saúde e os programas de desestatização são as prioridades para o segundo semestre, além da área de saneamento e meio com a despoluição dos rios Tietê e Pinheiros. "Hoje nós encaminhamos a proposta para a deliberação da Assembleia para a obtenção de empréstimo no Banco Interamericano de Desenvolvimento, um valor correspondente a 300 milhões de reais a serem destinados objetivamente para o programa de despoluição desses rios".

Doria falou também sobre o projeto IncentivAuto, que tem como objetivo conceder descontos de ICMS para todas as empresas fabricantes de veículos interessadas, e assim fortalecer o setor automotivo, gerando empregos e incentivos. "A General Motors já anunciou que, independentemente do projeto, as duas fábricas de São Caetano e de São José dos Campos terão uma manutenção de 65 mil empregos e anunciou 10 bilhões de reais em investimentos", com o objetivo de preservar as fábricas e ampliar a produção, a geração de empregos e a arrecadação dos impostos estaduais e municipais.

O governador comentou também que o governo já tomou decisões favoráveis em relação à melhoria dos salários para policiais civis e militares, além de integrantes do Corpo de Bombeiros e da Polícia Científica, questão muito discutida pelos deputados da Casa.