O Instituto do Legislativo Paulista (ILP) realizou nesta sexta-feira (1/11) um evento em celebração ao escritório modelo Dom Paulo Evaristo Arns, da Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica (PUC-SP). Em 2019, o escritório completa 20 anos de atuação em defesa dos Direitos Humanos e em prol de comunidades em situação de vulnerabilidade social. O evento foi aberto pelo presidente do ILP, Vinicius Schurgelies, e deu abertura para os palestrantes convidados.

O coordenador do escritório modelo, o advogado Alvaro Luiz Travassos de Azevedo Gonzaga, resumiu os trabalhos desenvolvidos. "Esse ano estamos festejando o escritório modelo, e cada vez buscando apresentá-lo mais para a comunidade. O objetivo do escritório é, em parceria com determinadas instituições, como a Defensoria Pública, prestar assistência jurídica gratuita às pessoas que não tem como pagar a um advogado. Damos esse suporte, e também temos a assistência jurídica para determinadas comunidades, que são as tutelas coletivas. Questões relacionadas à habitação, educação e transportes, que envolvem uma coletividade, nós também propomos determinada medidas judiciais", contou.

"Esse escritório carrega o nome do Dom Paulo Evaristo Arns, e conta hoje com uma equipe de mais de 70 colaboradores envolvidos neste trabalho, mais de sete mil processos no contencioso, e mais de 54 comunidades atendidas além destes processos. Realmente trata-se de um trabalho muito importante, que precisa ser cada vez mais conhecido pelas pessoas", concluiu o coordenador.

A advogada Mariana Battochio Stuart também palestrou durante a tarde sobre as atividades feitas pelos voluntários. "Temos três frentes. Uma é a da tutela coletiva, para assuntos coletivos jurídicos, e atuamos direto nas comunidades. A segunda frente trata-se de demandas individuais, e nós tutelamos individualmente para pessoas físicas. A terceira vertente é nossa atuação em mediação. Ingressamos no judiciário com ações, e tentamos resolver conflitos de forma extrajudicial. É um método alternativo de solução de conflitos. Buscamos o diálogo entre as partes, para que elas mesmas encontrem uma solução para aquele problema que trouxeram para a gente", explicou Mariana.