Servidores de Mairinque e Ibiúna estão com salários atrasados


16/12/2019 07:08 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi na tribuna do plenário JK<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2019/fg245899.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Como membro da Comissão de Educação, Carlos Giannazi (PSOL) tem acompanhado a situação das redes municipais de ensino e, dentre elas, as de Mairinque e Ibiúna são as que mais penalizam o magistério. "Todos os servidores de Mairinque e Ibiúna estão sofrendo com repetidos atrasos no pagamento, mas as professoras estão em uma posição ainda mais difícil, pois sofrem também com o autoritarismo e a falta de gestão democrática."

Conforme afirmou o parlamentar no Plenário da Alesp em mais de uma ocasião nos últimos dias, os docentes de Ibiúna estão sendo ameaçados por uma reforma administrativa que, tal qual a "nova carreira do magistério" anunciada pelo governador Doria, prejudica imensamente a categoria.

Além disso, o município está impondo, sem nenhum tipo de debate, uma mudança dos critérios de lotação funcional. O possível ato administrativo tem criado pânico entre as professoras, já que pode inviabilizar o acúmulo de cargos. "Para sobreviver com salários tão baixos, os docentes têm que trabalhar em duas, às vezes em três redes de ensino. Por isso, essas propostas têm de ser abordadas democraticamente. No interior, não é difícil reunir a comunidade escolar para a construção de um consenso", afirmou o deputado, que é diretor licenciado de escola municipal.

A Câmara de Ibiúna aprovou, em 26/11, moção de repúdio ao Executivo pelos reiterados atrasos. A prefeitura informou que vai pagar o salário de novembro até 21/12, mas não se posicionou em relação ao décimo-terceiro.


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