Operação do novo estúdio da Rede Alesp tem início com entrevista do presidente da Casa

Cauê Macris fez um balanço da sua gestão à frente da maior Assembleia do Brasil
08/12/2020 15:55 | Inauguração | Luiz Rheda - Foto: Rogério Teixeira

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Entrevista Cauê Macris à Rede Alesp  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2020/fg259019.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Cauê Macris<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2020/fg259020.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Entrevista Cauê Macris à Rede Alesp  <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2020/fg259021.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Transmitida ao vivo na TV aberta e também na internet, a entrevista concedida pelo presidente da Alesp, deputado Cauê Macris, marcou o início do funcionamento do novo estúdio da Rede Alesp. Durante a conversa, conduzida pela jornalista Lilian Buzatto, foram discutidos temas como inovação, austeridade, eficiência e gestão.

Na ocasião, o presidente da Alesp disse que aprimorar o funcionamento administrativo e parlamentar da maior casa legislativa da América Latina é algo que deve ser buscado sempre. "Tenho certeza que, nos próximos anos, a Assembleia de São Paulo vai se tornar uma referência de gestão moderna e austera", declarou.

Ao explicar as ações da Mesa Diretora da Casa desde 2017, quando assumiu a cadeira de presidente, o deputado Cauê Macris explicou que a gestão pública deve se preocupar com a aplicação eficiente dos recursos oriundos de impostos.

"Temos de fazer mais com menos. O dinheiro público deve ser empregado da melhor maneira possível e isso é realidade na Assembleia. Na área da comunicação, por exemplo, derrubamos os custos de forma expressiva fazendo uso de mais tecnologia", disse.

Inovação

A tecnologia tem se mostrado, ao longo dos últimos, o principal instrumento da Mesa Diretora da Assembleia Legislativa para tornar a gestão da Casa mais eficiente.

No mês de setembro, por exemplo, a Alesp firmou um acordo com a Assembleia Legislativa do Rio Grande do Norte para o compartilhamento do sistema de gestão de pessoal LegisRH, desenvolvido pelo Parlamento potiguar.

Durante a entrevista, o presidente do Legislativo paulista atribuiu a parceria ao "bom relacionamento com outras Assembleias do Brasil" e explicou que "por meio desse convênio, que não trará qualquer custo aos cofres públicos, vamos conseguir diminuir a quantidade de funcionários que trabalham na área administrativa e realoca-los no setor parlamentar, que é o grande objetivo final que temos que ter".

Em dezembro, foi lançado o programa Alesp Sem Papel. A nova plataforma, que prevê a digitalização de trâmites administrativos, é um sistema corporativo que organiza e dá suporte à produção, circulação e gestão de processos e documentos em ambiente virtual.

"Esse foi um grande desafio porque parte do funcionamento da Alesp ainda é feito por meio de documentos físicos, mas a virtualização já se tornou realidade", afirmou Macris.

As duas iniciativas vão se juntar a outras já adotadas anteriormente, como a implementação da plataforma Gestão Integrada de Documentos que informatizou alguns procedimentos administrativos e a instalação do Sistema de Processo Legislativo, responsável pela digitalização de dados relacionados à tramitação de projetos.

Redução de Custos

Desde que assumiu a presidência da Assembleia Legislativa de São Paulo, o deputado Cauê Macris tem apostado em uma gestão austera, que prioriza a redução dos custos e o aumento na produtividade e na qualidade do serviço prestado.

Em 2018, a Alesp economizou cerca de R$ 106 milhões e no último ano a quantia chegou a R$ 146 milhões. Todo esse recurso, proveniente do corte de gastos por meio da revisão de contratos, por exemplo, foi devolvido aos cofres públicos.

O presidente da Alesp disse, durante a entrevista, que a redução no custo da manutenção do Legislativo paulista não significa que parlamentares e servidores estão trabalhando menos.

"Em 2020, vamos usar o mesmo percentual de recursos que a Assembleia utilizou há dez anos. Estamos conseguindo fazer mais, com menos e isso não quer dizer, no entanto, que deixamos de atuar internamente, até porque foram feitos investimento na área da comunicação, de tecnologia da informação e de infraestrutura para melhorar o trabalho desenvolvido", declarou, ao antecipar que a Alesp planeja devolver, ao governo do Estado, cerca de 300 milhões de reais economizados ao longo deste ano.

Pandemia

Desde a confirmação do primeiro caso de Covid-19 no Estado, a Assembleia Legislativa tem atuado para auxiliar os paulistas no combate à doença. Além dos projetos aprovados ao longo dos últimos meses, o Parlamento estadual também anunciou uma ampla redução de gastos.

Em abril, a Mesa Diretora apresentou uma proposta de corte de gastos, que seria aprovada em Plenário poucos dias depois, prevendo a redução de 30% do salário dos deputados, de 40% da verba de gabinete e de 40% dos contratos em execução na Casa, além da doação de 80% dos recursos do Fundo Especial de Despesas da Alesp.

No mesmo período, foi implantado o Plenário Virtual, como forma de dar andamento à discussão e votação de propostas importantes de enfretamento à crise sanitária, como o projeto de lei de autoria coletiva com medidas emergenciais de combate ao novo coronavírus.

Além disso, o Legislativo paulista também criou a Tribuna Virtual, uma importante ferramenta tecnológica para que o parlamentares continuassem a prestar contas à população sobre as ações do seu mandato.

A íntegra da entrevista está disponível no canal da Rede Alesp no YouTube através do link: https://www.youtube.com/watch?v=Yh5ayHvatdQ

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