Prioridade da greve na Fundação Casa é proteger servidores do grupo de risco

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18/12/2020 15:41 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Mesmo com as atenções da Alesp voltadas à votação do Orçamento 2021, entre os dias 9 e 15/12, Carlos Giannazi (PSOL) subiu à tribuna por três vezes para manifestar seu apoio à greve dos servidores da Fundação Casa e exigir que o secretário da Justiça, Fernando Costa, abra negociações com os representantes da categoria.

Giannazi explicou que esta greve é atípica por não se tratar só da questão salarial, que é uma luta constante desses servidores, cujos salários estão defasados e arrochados há muitos anos. Desta vez, a principal reivindicação é por saúde e segurança no contexto da pandemia. "São inúmeros casos de adolescentes e trabalhadores contaminados, com vários afastamentos, internações e mortes. E agora a Fundação Casa está obrigando as pessoas do grupo de risco a voltarem ao trabalho presencial."

Tornando a situação ainda mais grave, o deputado também citou denúncias de falta de equipamentos básicos de proteção. "As únicas máscaras distribuídas foram doadas por uma instituição religiosa, mas eram só duas para cada servidor e já foram usadas. Mesmo o álcool em gel disponibilizado não é o de 70%, mas o de 40%. Não há o mínimo de preocupação com a saúde dos servidores e dos adolescentes."

O deputado leu em plenário trecho de uma carta de apoio à greve assinada por mais de 80 entidades que compõem a Frente Paulista em Defesa do Serviço Público. O manifesto, além de reforçar as denúncias, evidencia o descaso com que o governo estadual trata as demandas essenciais desses trabalhadores. "Em plena pandemia, o governo ignora o papel prestado por esses profissionais fundamentais para o funcionamento do sistema socioeducativo de São Paulo", diz um trecho do documento.


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