As sessões presenciais estão suspensas na Assembleia Legislativa devido ao recrudescimento da pandemia. Em seu lugar, está sendo realizada a Tribuna Virtual, espaço no qual os deputados podem se manifestar sobre temas livres.

Na Tribuna Virtual desta terça-feira, os deputados estaduais paulistas opinaram sobre a abertura das escolas e sobre o fechamento do comércio durante a fase vermelha do Plano São Paulo, entre outros assuntos.

O primeiro orador foi o deputado Carlos Giannazi (PSOL) a respeito do número de profissionais da educação e alunos infectados pelo novo coronavírus. "São 4.084 pessoas contaminadas no Estado de São Paulo, incluindo rede estadual, particular e algumas municipais. Não está incluída na contagem a rede municipal de São Paulo. Cinquenta e nove por cento são de escolas públicas. Vinte e uma pessoas morreram, dois desses eram alunos", afirmou o parlamentar, que é favorável ao retorno das aulas exclusivamente virtuais.

A deputada Janaina Paschoal (PSL) discordou do colega. "Fiz uma reunião com o presidente da Sociedade Paulista de Pediatria, que foi muito firme na orientação de que as escolas devem seguir abertas. Além das doenças psicológicas, foi identificada elevação da violência praticada contra a criança no ambiente doméstico, pelo fato de estarem todos fechados. Também há muitas situações de abandono, pois os pais precisam trabalhar e a criança fica sozinha", comentou Janaina. A deputada comparou o tempo em que as escolas ficaram fechadas no nosso país. "Todos os países tiveram as escolas fechadas por menos tempo que o Brasil".

Em seguida, o deputado Adalberto Freitas (PSL) agradeceu homenagem recebida pelo Instituto do Câncer Dr. Arnaldo. "O diretor-geral entregou placa em agradecimento pelos recursos destinados em benefício do instituto", informou.

Por fim, o deputado Sebastião Santos (REPUBLICANOS) criticou o fechamento do comércio. "Estamos vendo comércio todo fechado, mas há filas enormes próximas aos postos de saúde, aos bancos, muitas vezes temos no banco um caixa atendendo 20, 30 pessoas", comentou o deputado. "Passou-se um ano e não aprendemos nada. A China continua aberta, a Coreia do Sul continua aberta, outros países estão vivendo uma vida normal. Vamos ficar este ano de novo parados?", finalizou o parlamentar.