Justiça proíbe aulas presenciais nas fases vermelha e laranja

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11/03/2021 15:06 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Carlos Giannazi em manifestação contra aulas presenciais<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2021/fg262486.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

No programa Tribuna Virtual da Rede Alesp de terça-feira, 9/3, Carlos Giannazi (PSOL) comemorou a sentença da juíza Simone Gomes Rodrigues Casoretti, da 9ª Vara da Fazenda Pública da Capital, que suspendeu as aulas presenciais em todas as escolas públicas e privadas em áreas classificadas nas fases vermelha e laranja do Plano São Paulo.

Na mesma ação civil pública " movida pelas entidades de classe da educação ", a magistrada já havia proferido, em janeiro, uma decisão liminar suspendendo a volta às aulas presenciais, mas o Estado recorreu e a medida foi cassada pelo presidente do Tribunal de Justiça.

Embora seja certo que o Estado apelará da sentença, Carlos Giannazi considera que a situação mudou, e que o caos previsto pelos educadores, infelizmente, começou a se tornar realidade. "É muito provável que o Tribunal de Justiça não queira mais se associar a esse genocídio", salientou o deputado, também ele autor, com o vereador paulistano Celso Giannazi (PSOL), de uma ação popular com objeto idêntico.

Além das 30 mortes e mais de 4 mil contaminações decorrentes de um mês de aulas presenciais nas redes particular, estadual e municipal " números que seriam muito maiores se não fossem as greves sanitárias e a baixa adesão de estudantes e familiares ". O deputado ressaltou, ainda, as diversas previsões de que o atendimento à saúde entrará em colapso também na capital paulista. Ele citou o exemplo do município vizinho de Taboão da Serra, onde, que de uma fila de 28 pessoas à espera de uma vaga de UTI, 11 já tinham morrido.

alesp