Seduc retoma implantação do PEI evitando diálogo com as comunidades

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12/04/2021 09:18 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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EE Caetano de Campos: alunos que trabalham de dia ficaram sem vagas suficientes no noturno<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2021/fg264580.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Mais uma vez, Carlos Giannazi (PSOL) acionou o Ministério Público estadual e a Comissão de Educação da Alesp contra a forma com que a Secretaria da Educação está implantando o Programa de Ensino Integral (PEI). Isso porque o deputado tem recebido denúncias de diretores de escolas, em várias regiões do Estado, que afirmam estar sendo pressionados pelos dirigentes de ensino a convencer suas comunidades pela aceitação do PEI.

Giannazi ressalta que a simples conversão de algumas escolas ao período integral está provocando o efeito contrário do que é divulgado. "Esse é um projeto que mais exclui do que inclui. Se for implantado em uma escola com 1.500 alunos, só serão atendidos, no máximo, 300. Os outros 1.200 serão excluídos e passarão a ser acomodados em outras escolas, muitas vezes distantes de suas residências, e cujas salas de aula ficarão ainda mais superlotadas."

"Isso é escola integral para inglês ver, não passa de marketing eleitoral", afirmou o parlamentar, que, com base em sua experiência de professor e diretor de escola pública, vê também no programa uma séria ameaça aos profissionais da educação. "Os professores passam para outro regime de contratação, que os deixa reféns de diretores autoritários. Quem não se adapta ao "perfil" - Giannazi frisa as aspas -, é expulso", advertiu.

alesp