Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo falaram, na Tribuna Virtual desta sexta-feira (21/5), sobre educação e saúde durante a pandemia da Covid-19.

O deputado Carlos Giannazi (PSOL) falou sobre o movimento Escolas Abertas, que quer a reabertura das instituições de ensino. Ele disse estar indignado e criticou a reivindicação do grupo, que pede o aumento do percentual de ocupação das escolas como já acontece com os comércios, as igrejas, academias, dentre outros.

"Eles estão tentando convencer o governo estadual de que as escolas devem entrar nesse patamar de abertura, colocando 60% dos alunos para voltarem as aulas presenciais", afirmou.

Ainda sobre educação e pandemia, o deputado Emidio de Souza (PT) colocou em pauta a falta de vacinas para servidores da área do ensino. "Continua faltando a segunda dose para muita gente", criticou o parlamentar.

Ele também disse que está apresentando uma indicação para que o Governo do Estado estenda, imediatamente, a vacinação para os professores universitários do ensino público e privado.

"Nas universidades que já estão tendo aulas presenciais, os professores correm tanto risco quanto aqueles que dão aula para crianças, eu diria que até mais risco, porque os alunos deles são adultos, trabalham e têm contato com muito mais gente", declarou. "Acho que é uma medida de justiça importante e que vai beneficiar muita gente que já está no risco e com dificuldades", afirmou.

Já para a deputada Janaína Paschoal (PSL) falta uma atualização das orientações em relação ao tratamento em casos de infecção pelo coronavírus. "Essa orientação das pessoas ficarem em casa esperando o quadro agravar está ultrapassada. Eu já oficiei em todas as autoridades sanitárias manifestando esse entendimento, nunca defendi nenhum medicamento, mas sempre defendi tratar", disse.

A parlamentar ainda citou o "soro anti-Covid" desenvolvido pelo Instituto Butantan. Segundo Janaina, ela cobrou o incentivo do Governo do Estado na liberação do soro, em reunião que contou com a presença de Dimas Covas, diretor da instituição.

"Eu peço que compreendam que a situação é grave e que nós temos que sopesar riscos e benefícios, já que a própria normativa de liberação de fármacos prevê dessa forma. Eu entendo que os benefícios que o soro pode trazer compensam eventuais riscos", declarou.