Vacinação avança, e 1/3 dos parlamentares já tomaram a primeira dose contra a Covid-19
27/05/2021 17:20 | Imunização | Barbara Moreira - Foto: arquivo pessoal





















Com o avanço dos grupos prioritários de vacinação no Estado, pelo menos 34 dos 94 parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo já receberam ao menos a primeira dose da vacina contra a Covid-19.
Eles foram vacinados em razão da idade ou por terem comorbidades. Até as 17h desta quinta-feira (27/5), o Estado somava 16,62 milhões de doses aplicadas, sendo 5,58 milhões em segunda dose.
Nesta sexta-feira, dia 28 de maio, o Estado de São Paulo inicia a vacinação dos cidadãos de 40 a 44 anos com comorbidades ou deficiência permanente, e dos trabalhadores do transporte aéreo. Por enquanto, pessoas sem doenças pré-existentes precisam ter mais de 60 anos para serem vacinadas.
Aos 62 anos, o presidente da Assembleia, deputado Carlão Pignatari, está dentro dessa faixa etária e recebeu a primeira dose em 6 de maio. "Espero que em breve todos possam se vacinar", desejou ele, na ocasião. Pignatari defende a imunização da população como forma de acabar com a pandemia. "Nós temos uma saída para essa crise: é a vacina", afirmou.
O deputado Dirceu Dalben (PL) tem 57 anos e teve direito à imunização por ser diabético. O deputado, que chegou a contrair a doença em 2020, disse estar "emocionado, feliz e, principalmente, grato a Deus por esse momento". Dalben ressaltou que a colaboração da sociedade é fundamental para impedir a disseminação do vírus. "Saia de casa somente em casos de necessidade e evite aglomerações", advertiu.
Márcio da Farmácia (Podemos) já tomou as duas doses por ser farmacêutico e destaca a necessidade de se vacinar com o imunizante que estiver disponível no momento. "Apoio a vacinação constantemente. Todos os dias eu oriento a população a tomar a vacina, seja a CoronaVac, seja a da Pfizer ou a da AstraZeneca, e agora, se Deus quiser, logo teremos uma vacina brasileira chamada Butanvac", disse.
Com 67 anos, o deputado Tenente Nascimento (PSL) também já pôde se vacinar e conta ter tomado o imunizante da AstraZeneca. "Entendo que a vacina é o dispositivo que temos neste momento para enfrentarmos esse vírus. É importante que as pessoas se vacinem", declarou.
Já para Maurici (PT), que recebeu a CoronaVac, a vacina foi um grande presente de aniversário. "Dia 15 de maio eu completei 60 anos e ganhei o melhor presente que poderia ter recebido nos tempos atuais", afirmou ele, que agora espera a segunda dose para completar o esquema vacinal.
Assim como outros colegas, o deputado fez um alerta para conscientizar a população sobre as ações de prevenção que continuam necessárias. "Mesmo vacinados, temos que tomar cuidado com as outras pessoas, em não transmitir o vírus, manter o isolamento social, usar máscara, álcool em gel", disse.
O deputado Afonso Lobato (PV), de 61 anos, também chamou a atenção sobre não colocar a própria vida nem a do outro em risco. "É importante que toda a população tome consciência de que a única saída que nós temos é exatamente o cuidado, a máscara, o álcool em gel, distanciamento e a vacina", afirmou.
Em pensamento semelhante, José Américo (PT) considera não haver nada mais importante do que a vacina atualmente. "É uma demonstração de respeito com quem você convive e com o povo que você representa", destaca. Nesse sentido, Roberto Morais (Cidadania) acredita que todos devem se imunizar e lamenta a demora do país para iniciar a vacinação. "Já deveria ter começado muito antes", ressaltou.
Vacinação
Em todo o Brasil, das mais de 96,5 milhões de doses distribuídas aos Estados pelo Ministério da Saúde, segundo dados do governo federal, 43.239.648 foram aplicadas em primeira dose e 21.328.961 em segunda dose.
O Estado de São Paulo registrava, até as 17h desta quinta, 3.226.875 casos confirmados da doença e 109.241 mortes, enquanto que em todo o país, 16.274.695 pessoas já foram infectadas e 454.429 perderam a vida, mostram os dados da Secretária de Estado da Saúde.
Visando a vacinação integral da população e a redução dos efeitos da pandemia, a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou proposições que têm a imunização como foco. É o caso do Projeto de Lei 738/2020, que torna a vacinação obrigatória, com exigência de comprovante para o acesso a instituições de ensino; embarque em meios de transportes; obtenção de documentos e ingresso em concursos ou cargos públicos. A criação do Programa Emergencial Paulista de Vacinação Contra a Covid-19 aguarda sanção ou veto do governador.
Outras medidas aprovadas na Casa já se tornaram normas estaduais. A Lei 17.365/2021 autoriza o governo estadual a comprar, distribuir e aplicar na população vacinas registradas ou autorizadas pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), enquanto a Lei 17.320/2021 estabelece penalidades para fura-filas da vacinação, com multas de até R$ 24,7 mil para quem aplicar e R$ 49,4 mil para quem receber as doses. O valor pode ser dobrado se o imunizado for agente público.
Podem se vacinar no Estado:
- População acima dos 60 anos;
- Indígenas e quilombolas;
- Pessoas com síndrome de Down, transplantados imunossuprimidos e pacientes renais em diálise de 18 a 59 anos;
- Cidadãos com comorbidades e deficiência permanente (inscritos no Programa de Benefício de Prestação Continuada) com 45 anos ou mais;
- Grávidas e mulheres no período de 45 dias após o parto com mais de 18 anos e comorbidades;
- Motoristas e cobradores de ônibus;
- Trabalhadores da área da saúde, segurança pública e administração penitenciária;
- Profissionais da educação com 47 anos ou mais;
- Operadores de trens de todas as idades e outros funcionários dos setores metroviário e ferroviário a partir dos 47 anos.
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