Em ato solene, professores temporários exigem isonomia em relação aos concursados

As matérias da seção Atividade Parlamentar são de inteira responsabilidade dos parlamentares e de suas assessorias de imprensa. São devidamente assinadas e não refletem, necessariamente, a opinião institucional da Assembleia Legislativa de São Paulo.
11/06/2021 12:38 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

Compartilhar:

Carlos Giannazi com professores eventuais e temporários, no início de 2020<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-06-2021/fg268681.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Transmitido ao vivo pela Rede Alesp em 7/6, o Ato Solene em Defesa dos Professores Categoria "O" evidenciou as injustiças a que são submetidos os professores temporários contratados com base na Lei Complementar 1.093/2009.

Conforme explicou Carlos Giannazi (PSOL), os professores enquadrados na categoria "O" recebem em média um salário 25% inferior ao de seus colegas. Além disso, não têm direito à progressão na carreira; têm acesso restrito a direitos (como as faltas abonadas e justificadas); e não podem sequer usar os serviços do Iamspe.

Mais grave que tudo isso, esses docentes não possuem nenhum tipo de estabilidade, tendo de se submeter anualmente a um burocrático e exaustivo processo de atribuição de aulas. "É um contrassenso pedagógico. Quanto mais tempo um professor ficar na mesma escola, maior será o vínculo com a comunidade", observou o deputado.

A reivindicação dos professores categoria "O" é a realização de um concurso de acesso, tipo de certame que leva em consideração o tempo de serviço já prestado. "Quando há interesse político, as questões jurídicas se resolvem", pontuou Giannazi.


alesp