Ato parlamentar cobra explicações sobre a morte de arquiteto no viaduto Sumaré, na capital paulista
02/08/2021 12:28 | Ato Solene | Beatriz Lauerti - Foto: Reprodução Rede Alesp








Ato solene virtual realizado pela equipe da deputada Mônica da Mandata Ativista (PSOL) na sexta-feira (30/7) cobrou explicações das autoridades de segurança pública sobre a causa da morte do arquiteto Luiz Felipe dos Santos, mais conhecido como Macalé.
O profissional foi encontrado morto há dois meses sob o viaduto Sumaré, na zona oeste da capital paulista. Familiares descartam a hipótese de suicídio e pedem investigação sobre o caso. O evento recebeu familiares e amigos de Luiz Felipe, além do deputado Carlos Giannazi (PSOL) e do vereador Celso Giannazi.
João Paulo Caetano Alves, amigo próximo de Macalé, falou sobre o objetivo da solenidade. "São 60 dias sem resposta. Macalé, 36 anos, arquiteto preto, concursado no Conselho Regional de Farmácias, filho de uma empregada doméstica, fundador de uma universidade livre, a UniMauro. Também era poeta e militante. O intuito do ato de hoje é gritar para pedir que a verdade venha à tona. Queremos nos organizar para construir uma agenda, visando expressar nosso desejo de verdade sobre a versão do boletim de ocorrência de que Macalé havia se suicidado. Até o presente momento não encontramos sequer algum indício sobre essa versão", disse.
O amigo de Luiz Felipe ainda destacou a questão da segurança pública. "O viaduto Sumaré, assim como outros pontos da cidade conhecidos pela prática do suicídio, devido à falta de monitoramento por parte de autoridades, gera na sociedade civil o medo e a desconfiança de que sejam usados para cometer crimes. Sabemos que o conhecimento de tal situação pode servir para que pessoas mal-intencionadas venham a cometer crimes", disse.
"Soma-se uma preocupação com a segurança pública do município e faço um apelo para que sejam construídos mecanismos para que tais práticas sejam evitadas e que ocorrências ali sejam tratadas com afinco nas investigações policiais. É necessário exigir investigação apurada sobre a morte suspeita de Macalé, sem apresentar sinais psicológicos que levassem ao suicídio, assim como sobre outros casos semelhantes. Queremos, portanto, que o nosso movimento ?Macalé Presente? seja um elo da saúde, da segurança e lazer, para uma transformação profunda na cidade de São Paulo em prol da valorização da vida e um apelo à dignidade humana em seus direitos básicos", afirmou João Caetano.
Patrícia Brasil, companheira de Luiz Felipe, deu seu depoimento sobre a perda. "Nenhum de nós comunga da hipótese de suicídio. Por isso, nos reunimos aqui na esperança de trazer luz à verdade e indicar urgência de atenção pública para o viaduto Sumaré. Há 60 dias nos debruçamos para esclarecer o que houve e não obtivemos nenhuma resposta. Em respeito à vida e memória do Macalé, solicitamos que as investigações apontem respostas para esse desfecho cruel, inimaginável e certamente nunca escolhido pelo Felipe", disse.
Jesus dos Santos, da equipe da deputada, ressaltou a responsabilidade do Estado perante ao acontecido. "É importante dizer que o Estado tem uma responsabilidade diante dessas questões, visto que estamos falando de um espaço público, onde diversos outros casos já aconteceram. O local tem um ponto cego, o que é um possível empecilho para que as investigações sejam concluídas de forma mais rápida. É preciso que o Estado entenda a necessidade de aperfeiçoar a organização das cidades de acordo com as questões relacionadas a esses casos", falou.
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