Degradada e sem energia, EE Julia Della Casa é incluída no Programa de Ensino Integral

As matérias da seção Atividade Parlamentar são de inteira responsabilidade dos parlamentares e de suas assessorias de imprensa. São devidamente assinadas e não refletem, necessariamente, a opinião institucional da Assembleia Legislativa de São Paulo.
16/08/2021 13:53 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

Compartilhar:

Carlos Giannazi vistoria à EE Julia Della Casa Paula em 11/8<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-08-2021/fg271985.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Uma das quadras está depredada, suja, cheia de entulho e restos de fogueiras, quase oculta numa trilha em meio ao mato crescido. A outra, coberta, onde alguns alunos tentam jogar bola, driblando lixo e escuridão, tem o teto cheio de falhas e telhas quebradas. As salas de aula, totalmente às escuras, estão vazias. Desde o início da semana a escola estadual Julia Della Casa Paula está sem energia elétrica, provavelmente por ter havido mais um furto de fios. Seus muros baixos também não ajudam na segurança da Vila Missionária, na zona sul da capital.

Essa escola, que mal tem condições para atender seus alunos com dignidade nos períodos convencionais, acaba de ser incluída no Programa de Ensino Integral (PEI), segundo anúncio do secretário de educação, Rossieli Soares.

"O secretário não veio visitar a escola. Ele só visita aquelas que não têm problemas, que são poucas. A maioria da rede está sucateada, degradada e abandonada e não tem a menor condição de virar PEI", afirmou o deputado Carlos Giannazi (PSOL), que esteve na unidade, em 11/8, com o professor Toninho. O anúncio havia sido feito longe dali, no conforto do teatro Ítalo-Brasileiro, em Santo Amaro, durante evento com diretores e vice-diretores de escola da DE-Sul 1. "Se Rossieli vier aqui, verá que essa escola precisa é de reforma", desafiou.

Giannazi também frisou que em uma região de alta demanda como aquela não pode adotar um programa que vai excluir mais da metade dos estudantes. "Se uma escola com mil alunos se torna PEI, passa a atender apenas 300 ou 400", explicou.


alesp