Campanha Setembro Verde busca conscientizar a população para a doação de órgãos em São Paulo
09/09/2021 13:24 | Saúde | Natália Belo


Comemorada desde 2014, a campanha Setembro Verde foi instituída para conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos. A cor verde foi escolhida por ser símbolo deste tipo de doação.
O Setembro Verde foi criado a partir da Lei 15.463/2014, de autoria do deputado Gilmaci Santos (Republicanos). "Pra muita gente, a doação de órgãos ainda é tabu, muitos ainda não conseguiram entender e aceitar. Então nós criamos essa lei para divulgar mais, entenderem a necessidade, e ter um número maior de pessoas sendo doadores de órgãos no nosso estado" disse.
Outra lei para o incentivo de doação de órgãos é a Lei 13.034/2008, de autoria da ex-deputada Maria Lúcia Prandi, que institui a "Semana de Incentivo à Doação de Órgãos para Transplantes" na semana do dia 27 de setembro.
Também no dia 27 de setembro é comemorado o Dia Nacional da Doação de Órgãos, data escolhida para homenagear os santos católicos São Cosme e São Damião, considerados os padroeiros dos transplantes.
Prandi afirmou no Projeto de Lei 710/2004 que a doação de órgãos acontece apenas quando é constatada a morte encefálica do paciente, não quando ele está em coma. "É preciso que as pessoas saibam também que não acontece a retirada de órgãos de um paciente em coma. Coma é um estado reversível, ao contrário da morte encefálica, quando nada mais pode ser feito para preservar a vida" disse.
Números
Com a pandemia do coronavírus, houve uma diminuição considerável de doadores de órgãos. De acordo com o levantamento da Associação Brasileira Transplante Órgãos (ABTO), houve uma queda de 26% na doação em 2021, em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior.
A queda no interesse de pessoas se tornarem doadoras durante a pandemia foi por conta do risco de contaminação e a lotação das Unidades de Terapia Intensiva (UTIs). Os procedimentos mais afetados foram os de pulmão, rim, coração e fígado.
Com base nos dados da ABTO, em março de 2021, o lugar que mais havia pacientes ativos em lista de espera era em São Paulo, com 17.815, e o lugar com menos pacientes era no Acre, com 40. Os órgãos que podem ser doados são coração, fígado, pulmão, ossos, rim, pâncreas, córneas, válvulas cardíacas e pele.
No caso de morte encefálica (quando ocorre a parada do encéfalo, isto é, o cérebro e tronco cerebral, provoca assim, a falência de todo o organismo), os órgãos podem ser doados com a autorização dos familiares.
Para doar órgãos
Qualquer pessoa pode ser doadora de órgãos, basta ser maior de 18 anos, ter uma saúde com condições adequadas e passar por um exame para avaliação médica.
Para se tornar um doador em vida é necessário acessar o site da Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote) pelo link: http://www.adote.org.br/ , fazer o cadastro e o download do cartão de doador.
Já para se tornar um doador após a morte é fundamental o preenchimento do cadastro citado e informar seus familiares (até segundo grau de parentesco) para que possam autorizar a retirada dos órgãos.
As pessoas que não podem ser doadoras são as com doenças infectocontagiosas, como por exemplo hepatites B e C, soropositivos ao HIV, entre outras; pessoas com doenças degenerativas crônicas ou tumores malignos; e por fim os pacientes em coma ou então que tenham sepse ou Insuficiência de Múltiplos Órgãos e Sistemas (IMOS).
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