Projeto de lei propõe criação da "Semana Estadual Gugu Liberato de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos"

As matérias da seção Atividade Parlamentar são de inteira responsabilidade dos parlamentares e de suas assessorias de imprensa. São devidamente assinadas e não refletem, necessariamente, a opinião institucional da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo.
01/10/2021 13:04 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Afonso Lobato

Compartilhar:

Afonso Lobato e Gugu Liberato<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2021/fg275173.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A doação de órgãos pode salvar muitas vidas, mas o hábito de fazê-la ainda é incipiente em nosso país. A constatação de que as pessoas, por desconhecimento ou por receio, ainda hesitam em praticar esse ato de solidariedade, levaram o deputado estadual Afonso Lobato a protocolar na Assembleia paulista o projeto de lei n.º 649/2021, que institui a "Semana Estadual Gugu Liberato de Incentivo à Doação de Órgãos e Tecidos", a ser celebrada anualmente entre 24 e 30 de setembro, passando a integrar o calendário oficial do Estado de São Paulo

A adoção do nome de Gugu Liberato para denominar essa iniciativa, segundo o parlamentar, foi uma forma de chamar a atenção para a sua importância, uma vez que o apresentador, morto aos 60 anos, vitimado por uma queda em sua residência nos Estados Unidos em 2019, foi um doador de órgãos e serve de exemplo por ser uma personalidade.

"Ele comoveu o país com sua precoce passagem e decisão em salvar vidas mesmo após sua morte", afirma Lobato. Segundo ele, o projeto, na verdade, resgata uma propositura do então deputado Itamar Cópio, arquivado por conta do final da legislatura da qual fazia parte. "Batizamos a iniciativa com o nome do apresentador, conscientes de que a repercussão será um incentivo à doação, além de celebrar a sua memória".

De acordo com a Aliança Brasileira pela Doação de Órgãos e Tecidos (Adote), mais de 30% das pessoas que esperam por um transplante de coração, por exemplo, morrem na lista de espera. O transplante de órgãos pode ser feito por doadores vivos ou mortos e, atualmente, mais de 80% dos transplantes são realizados com sucesso.


alesp