Parlamentares da Assembleia Legislativa de São Paulo aderem à campanha do Outubro Rosa na luta contra o câncer de mama
08/10/2021 15:43 | Celebração | Luccas Lucena - Foto: José Teixeira









Em sessões da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo nesta semana, parlamentares aderiram à campanha do Outubro Rosa usando o laço rosa para dar visibilidade à prevenção e luta contra o câncer de mama.
Segundo a Iarc (Agência Internacional de Pesquisa em Câncer), a estimativa para 2021 é de que a doença faça cerca de 648 mil vítimas. No Brasil, o câncer de mama é o segundo tipo mais recorrente, ficando atrás apenas do câncer de pele. Segundo o Inca (Instituto Nacional do Câncer), em 2021 devem ser diagnosticados 66.280 casos de câncer de mama.
A deputada Dra. Damaris Moura (PSDB) ressaltou os feitos para o combate ao câncer de mama. "Para este Outubro Rosa, indicamos 13 municípios para receber as carretas Mulheres de Peito, que realizam exames gratuitos de mamografia. Nos anos anteriores, já enviamos a carreta para 4 municípios: Boituva, Cajati, Capela do Alto e Tatuí, com atendimento de mais de 3 mil mulheres acima de 50 anos, sem necessidade de pedido médico; e entre 39 e 49 anos, com pedido médico", disse.
O deputado Castello Branco (PSL) afirmou que "toda a sociedade se mobiliza pra combater, ajudar e prevenir essa doença tão ruim" e que os parlamentares estão "solidários e apoiando".
O deputado Paulo Fiorilo (PT) enfatizou a importância dos deputados usarem o laço rosa. "É fundamental que os deputados participem da campanha do Outubro Rosa pra ajudar na conscientização e divulgação dessa campanha tão importante, principalmente nesse momento tão difícil que nós vivemos", falou.
A deputada Patrícia Bezerra (PSDB), que é presidente da Comissão de Saúde, afirmou que a campanha mobiliza toda a sociedade. "O Outubro Rosa é uma campanha importantíssima porque mobiliza toda a sociedade em torno do conscientização da prevenção ao câncer de mama", falou.
Ela também abordou a queda dos casos de Covid-19 e que devido a isso a demanda para tratamento de câncer aumentou. "Com a queda nos casos de Covid-19, temos uma demanda maior de pacientes para tratamento oncológico, e estamos atentos às ações da nossa rede pública de saúde para atender este público".
Campanha
O Outubro Rosa foi criado na década de 1990 pela Fundação Susan G. Komen for the Cure e se tornou um movimento internacional de combate ao câncer de mama. A campanha acontece anualmente com objetivo de intensificar a divulgação de informações de prevenção da doença, além ampliar a oferta de exames a fim de reduzir os óbitos.
O movimento começou em Nova York, em 1990, com a realização de uma corrida pela cura do câncer de mama. No evento, os participantes receberam um laço rosa, que se tornou símbolo da iniciativa.
No Brasil, a campanha começou em 2 de outubro de 2002, quando o Obelisco do Ibirapuera, em São Paulo, ganhou a iluminação rosa. O Inca (Instituto Nacional de Câncer) deu força à campanha em 2010, com a distribuição de materiais informativos para a população e os profissionais de saúde.
Prevenção
O deputado Coronel Telhada (PP) alertou para a prevenção e o diagnóstico precoce. "Em sua grande maioria, essas doenças são evitadas quando se tem a prevenção. É importante que haja essa prevenção com exames médicos", falou. "É justamente essa intenção do Outubro Rosa: lembrar as pessoas que elas devem fazer a prevenção", disse.
Coordenadora da Frente Parlamentar de Apoio de Combate ao Câncer, a deputada Valeria Bolsonaro (PRTB) foi responsável por distribuir o laço rosa para os parlamentares da Assembleia e explicou que é feito o "maior esforço possível para convencer as pessoas a fazerem os exames preventivos". "A gente chama a atenção pra esse cuidado e pra fazer a prevenção", falou. "A gente sabe da importância dos exames preventivos do Outubro Rosa", disse.
Proposta
Tramita na Assembleia legislativa de São Paulo um projeto que permite a realização de mamografias gratuitas para mulheres com mais de 50 anos, que poderão agendar o exame uma vez por ano, e para mulheres com mais de 40 anos que sejam pacientes de risco. No segundo caso, a periodicidade será decidida pelo médico especialista. A iniciativa é do deputado Cezar (PSDB), que alertou para a importância do diagnóstico precoce. "A prevenção salva vidas", disse. O projeto está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação e aguarda para ser apreciado.
Como realizar o exame
Vale lembrar que, desde o dia 8/9, as "carretas da mamografia" promovidas pelo programa Mulheres do Peito, que se tornou permanente após a aprovação da Lei 15.689/2015, proposta pelo ex-deputado Orlando Morando e aprovada na Alesp, voltaram a circular pelo Estado. Até dia 7 de novembro, mulheres com idade entre 50 e 69 podem agendar mamografias gratuitas através do telefone 0800-779-0000, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8h às 18h.
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