À Alesp, secretário da Educação diz que 99% das escolas da rede estadual passaram por obras ou intervenções
09/11/2021 16:02 | Educação e Cultura | Daniele Oliveira - Foto: Reprodução Rede Alesp






O retorno às aulas e a fase atual de conclusão do ano letivo nas escolas da rede estadual com o número integral de alunos, foram os principais temas discutidos nesta terça-feira (9/11) durante reunião da Comissão de Educação e Cultura da Assembleia Legislativa de São Paulo com o secretário de Estado da Educação, Rossieli Soares da Silva.
Além de trazer informações sobre o desenvolvimento da educação nas instituições de ensino no presente momento, o secretário prestou esclarecimentos sobre os prejuízos consequentes da interrupção das atividades escolares presenciais.
De acordo com os dados fornecidos pelo convidado, os resultados da última Avaliação de Aprendizagem em Processo (AAP) da rede estadual, apontaram que mais de 40% dos alunos demonstraram desempenho baixo ou muito baixo. "Apesar da educação mediada pela tecnologia auxiliar de alguma maneira, ela não substitui nunca a presencialidade. Eu acredito em tecnologia, mas não acredito que ela substitua pessoas, o papel do professor na sala de aula", afirmou Rossieli.
O aumento de 27% dos casos de depressão no Brasil também foi citado. Segundo a revista científica The Lancet, as crianças e os jovens foram os mais afetados.
Investimentos
O investimento para a volta segura às salas de aula foi citada pelo secretário, que indicou que com o programa Dinheiro Direto na Escola, mais R$ 744 milhões foram investidos nas estruturas das escolas para o processo de melhoria das instituições.
Com o projeto, 99% das escolas da rede estadual passaram por obras, pequenas intervenções ou manutenção para melhoria da infraestrutura, de acordo com Rossieli.
Além disso, a contratação de pais e mães para reforçar os protocolos sanitários e o processo de imunização dos profissionais da educação da rede estadual, que já representam 97%, foi outro ponto destacado.
Durante o encontro, os presentes também falaram sobre o Novo Ensino Médio de São Paulo, projeto que começou a ser implantado neste ano com quase 500 mil alunos da 1ª série da rede de ensino pública estadual.
Visando a modernização do ensino nas escolas, o programa objetiva o aprofundamento curricular de áreas do conhecimento, como por exemplo área de linguagens e suas tecnologias e cursos de qualificação profissional.
O presidente do colegiado, o deputado Maurici (PT), questionou Rossieli se a inclusão dos itinerários informativos não acarretaria em interferências negativas na Base Nacional Comum Curricular.
De acordo com o MEC, a Base Nacional Comum Curricular é um documento de caráter normativo que define o conjunto de aprendizagens essenciais que todos os alunos devem desenvolver ao longo das etapas e modalidades da Educação Básica.
Rossieli afirmou que o debate sobre o assunto precisa ser ampliado para sanar as dúvidas. "Quando a gente fala de não ter diminuição no ensino médio é porque tudo o que está previsto na Base Nacional Comum Curricular, tem e deve ser dado a todos os estudantes e, obviamente, a própria Base do ensino médio fala sobre o aprofundamento nas áreas do conhecimento", disse.
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