Além de reajuste, educadores de Itanhaém querem participar da elaboração do novo plano de carreiras

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07/04/2022 11:27 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Carlos Giannazi

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Em apoio à luta dos servidores públicos de Itanhaém por melhorias salariais e funcionais, Carlos Giannazi (PSOL) realizou, no dia 1º de abril, uma audiência pública no auditório Tiradentes da Alesp, um dos primeiros encontros presenciais realizados na Casa após o abrandamento da pandemia.

Entre os participantes, Renata Simões relatou que a prefeitura de Itanhaém, tal como fez o ex-governador Doria, está tentando implantar um novo plano de carreiras para os profissionais da educação com base em um estatuto elaborado sem a participação dos principais interessados. Renata é uma histórica defensora de duas carreiras da educação infantil que pleiteiam seu reconhecimento como integrantes do magistério: as educadoras de creche, que se dedicam a crianças de até quatro anos, e as auxiliares de desenvolvimento infantil, que atuam na pré-escola com crianças com quatro e cinco anos de idade.

Neste momento, entretanto, a luta é conjunta de todos os servidores da educação, que não sabem o que está por vir com as novas carreiras. Além disso, as informações obtidas até agora não são nada alvissareiras: o reajuste de 33,24%, referente ao novo piso nacional do magistério, não será aplicado de forma linear, mas apenas aos docentes com menores salários. Até agora, tanto as reivindicações de reajuste como de participação na elaboração das novas carreiras vêm sendo ignoradas pelo prefeito, que se recusa a negociar com a categoria. Esse foi o motivo da greve de três dias entre 28 e 30/3.

O presidente do Sindicato dos Servidores Públicos de Itanhaém e Mongaguá (Sispumi), Samuel Lorena Rosa, lembrou que o motivo alegado pelo prefeito para se recusar ao diálogo - a falta de recursos - não foi empecilho para que ele próprio e os vereadores reajustassem seus salários em 50%. E isso aconteceu em 2021, em plena pandemia.

"Nós temos a certeza de que nossa luta é justa. Queremos dignidade salarial", afirmou o inspetor de alunos Jeremias Alves. Segundo ele, apesar da dedicação de 40 horas semanais, a maioria dos servidores do quadro de apoio tem de buscar renda extra para que consiga se manter.


alesp