A data de 3 de junho marca o Dia de Conscientização Contra a Obesidade Mórbida Infantil. Segundo o Ministério da Saúde, cerca de 3,1 milhões de crianças com idades entre 5 e 9 anos são obesas, o equivalente a 13,2% da população nesta faixa etária acompanhada pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Desde que entrou para a vida pública, em 2005, o deputado Carlos Cezar (PL) é autor de iniciativas que buscam alertar sobre os riscos à saúde trazidos pela obesidade e quais são as principais formas de prevenção e tratamento.

A obesidade infantil resulta de uma série fatores genéticos e comportamentais da criança, que podem ter causa nos contextos familiar, escolar e social. Crianças obesas correm maiores riscos de desenvolver diabetes, doenças cardíacas, hipertensão, dores, inflamações e doenças nas articulações e nos ossos. Conforme o Ministério da Saúde, 28% das pessoas na faixa etária de 5 a 9 anos apresentam excesso de peso, um sinal de alerta para o risco de obesidade ainda na infância ou em idade adulta.

Em 2005, quando exercia seu primeiro mandato como vereador, em Sorocaba, o deputado Carlos Cezar se tornou autor da Lei Municipal nº 7555, que obriga donos de bares, lanchonetes, pizzarias, restaurantes, lojas de fast-food similares a divulgar as tabelas nutricionais dos produtos à venda. Os cardápios devem informar as concentrações de carboidratos, gorduras totais, gordura saturada, colesterol, fibras, ferro e sódio. A iniciativa teve repercussão nacional à época, servindo de modelo a proposituras semelhantes em outras Câmaras Municipais e Assembleias Legislativas brasileiras.

Como deputado estadual, Carlos Cezar é autor de dois Projetos de Lei (PL) neste sentido, prevendo a instituição da Semana de Combate e Prevenção à Obesidade Infantil (PL 802/2011) e do Programa de Educação Alimentar e Nutricional no Ensino Fundamental e no Ensino Médio da Rede Pública de Educação do Estado de São Paulo (PL 1523/2015).

O parlamentar menciona um estudo divulgado no último mês de maio pela organização internacional World Obesity Federation, que aponta que, até 2030, cerca 30% da população adulta brasileira sofrerá com a obesidade; e que a Organização Mundial da Saúde (OMS) classifica a obesidade como uma das maiores causas de doenças fatais, inclusive, acidente vascular cerebral e várias formas de câncer.

"Por isso, é fundamental alertarmos as crianças e seus pais sobre a importância de seguirmos uma alimentação saudável e praticarmos atividades físicas regularmente. E mantermos esses hábitos enquanto adultos, inclusive, para nos tornarmos idosos com qualidade de vida", enfatiza Carlos Cezar.