Comissão de Infraestrutura da Alesp aprova indicados para o Conselho Estadual de Política Energética

Cepe é constituído por secretários de Estado e representantes da Assembleia Legislativa e de universidades e institutos de pesquisa estaduais
20/09/2023 17:04 | Representação | Matheus Batista - Foto: Rodrigo Costa

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Indicados ao Conselho de Política Energética <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2023/fg309184.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Rui Alves<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2023/fg309187.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Luiz Fernando T. Ferreira <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2023/fg309188.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Thainara Faria <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2023/fg309186.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Comissão de Infraestrutura<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2023/fg309189.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Comissão de Infraestrutura da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo aprovou, nesta quarta-feira (20), as indicações de sete novos nomes para compor o Conselho Estadual de Política Energética (Cepe). Os deputados estaduais Rui Alves (Republicanos) e Thainara Faria (PT) farão parte, junto com outros cinco especialistas indicados pelo Governo, do conselho ligado à Secretaria Estadual de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (Semil).

Voltado para a elaboração de um plano estadual de energia e o acompanhamento das matrizes energéticas do Estado, o Cepe foi criado em 2002, por meio da Lei Estadual 11.248/2002. Compete ao grupo promover o aproveitamento dos recursos energéticos e minerais do Estado e fomentar políticas públicas de incentivo ao uso de fontes renováveis.

O Conselho é constituído por secretários de Estado e representantes da Alesp e de federações, universidades e institutos de pesquisa estaduais, além de cinco membros com notório saber, experiência e representatividade no campo da energia.

"O Estado de São Paulo é muito rico, mas não é autossuficiente na geração de energia, e poderia sê-lo, através de várias fontes sustentáveis. É isso que vamos perseguir", disse o presidente da Comissão de Infraestrutura, deputado Luiz Fernando T. Ferreira (PT).

Representação

O deputado Rui Alves será o representante titular da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo no Conselho de Política Energética. A indicação do parlamentar foi aprovada com o voto favorável de todos os membros da Comissão de Infraestrutura. Já a deputada Thainara Faria ficará com a vaga de suplente e irá representar o Parlamento no Cepe na ausência de Rui Alves.

"Vamos agora definir qual será a estratégia para a energia do Estado de São Paulo. Vimos os currículos de todos os indicados para o Conselho e estamos bem amparados. A Assembleia contribui de maneira efetiva com o crescimento do Estado", afirmou Alves.

Indicados

Os técnicos indicados pela Semil para compor o Conselho Estadual de Política Energética passaram por uma sabatina durante a reunião desta quarta e puderam apresentar seus currículos e projetos para o Estado.

Os indicados são: o engenheiro químico André Lopes de Araújo; o engenheiro de produção e professor-doutor da Escola Politécnica de Engenharia da USP Erik Eduardo Rego; o engenheiro elétrico e professor da Faculdade de Engenharia Elétrica da Unicamp Luiz Carlos Pereira da Silva; a engenheira elétrica e doutora em Planejamento Energético Rosana Rodrigues dos Santos; e a economista e professora-doutora do Instituto de Energia e Ambiente da USP Virgínia Parente de Barros.

"Temos feito um trabalho de transição energética muito forte dentro da Universidade, mas agora queremos transbordar isso para a sociedade como um todo. Estamos fazendo diversas ações dentro do campus e isso precisa atingir as cidades e o Estado", disse o professor Luiz Carlos. O indicado também reforçou o papel do Legislativo na construção de novas matrizes energéticas. "Essa participação da Alesp no conselho é muito importante, é daqui que saem as políticas públicas. Vamos ter condições de discutir e propor melhorias para o Estado", completou.

Os membros passam a exercer um mandato de dois anos no Conselho, que pode ser renovado por mais dois. As funções são consideradas serviço público relevante e não são remuneradas.

alesp