Em Santos, Frente Parlamentar da Alesp defende construção de nova via entre Baixada e Capital

Colegiado coordenado pela deputada Solange Freitas discute criação de nova pista no Sistema Anchieta-Imigrantes para o desenvolvimento das atividades econômicas do Estado; segundo o Governo Estadual, obra está prevista em R$ 6 bilhões e deve levar 4 anos para ser concluída
20/05/2024 18:24 | Desenvolvimento econômico | Matheus Batista - Fotos: Rede Alesp

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Frente Parlamentar da Alesp é lançada em Santos <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2024/fg325185.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Colegiado é coordenado pela dep. Solange Freitas<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2024/fg325186.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Tenente Coimbra participou do evento<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2024/fg325187.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Caio França participou do evento <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2024/fg325188.jpeg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Frente Parlamentar da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo que atua em defesa da construção de uma nova pista de ligação entre a Capital e a Baixada Santista reuniu, em cerimônia realizada nesta segunda-feira (20), em Santos, técnicos e autoridades para discutir os caminhos para a viabilização da obra.

A Frente é coordenada pela deputada Solange Freitas (União) e conta com o apoio de outros 21 parlamentares da Alesp. O Colegiado tem como objeto de trabalho a luta pela criação de uma nova pista no Sistema Anchieta-Imigrantes para ligação entre Planalto e Litoral.

"Nós, que somos daqui [Santos], sabemos o quanto sofremos no dia a dia com o trânsito caótico que se forma em algumas épocas do ano, principalmente quando se tem uma safra recorde no Porto de Santos", disse Solange Freitas.

O desenvolvimento econômico que a construção da nova via de ligação pode proporcionar para a Baixada Santista foi destacado durante a reunião. "No Porto de Santos há uma safra recorde ainda maior prevista para o ano que vem e é uma preocupação de todos os entes ligados em relação a isso", afirmou a coordenadora da Frente.

"A gente sabe da relevância do Porto de Santos, não só para a Baixada Santista, mas para o Estado de São Paulo e para o Brasil, e da necessidade de fazer investimento em mais acesso rodoviário e ferroviário. O Governo de São Paulo está atento e sensível a isso", afirmou o governador Tarcísio de Freitas, em mensagem encaminhada à Frente Parlamentar.

Gargalo histórico

A reunião de lançamento da Frente Parlamentar contou com a participação de engenheiros, técnicos e de autoridades ligadas ao tema. Também estiveram presentes os deputados Caio França (PSB) e Tenente Coimbra (PL), ambos representantes da Baixada Santista no Parlamento.

"É um gargalo histórico e que fica cada vez maior. A gente sabe que a rodovia não foi projetada para esse volume de veículos e para a safra, que só cresce", disse Tenente Coimbra. "Está caótico esse cenário da serra, seja para subir ou para descer. É importante que a gente possa encontrar um caminho para escoar essa carga", completou Caio França.

Estudos para a implementação

Atualmente, o projeto para a nova ligação se encontra em fase de estudos, que são realizados pela Ecovias, concessionária do Sistema Anchieta-Imigrantes. O estudo foi encomendado pelo Governo Estadual por meio da Secretaria de Parcerias em Investimentos (SPI) e da Artesp (Agência de Transporte do Estado de São Paulo).

Secretário de Parcerias em Investimentos do Estado, Rafael Benini participou da reunião e falou sobre o anseio da população pela nova opção de mobilidade. "A gente ficou muito tempo esperando por essa ampliação de capacidade, essa nova ligação entre Planalto e Litoral", disse.

O prazo para conclusão dos estudos de viabilidade é de 24 meses, que podem ser prorrogados por mais 12. "Fazer uma obra sem um projeto e um planejamento bem feito só vai gerar dor de cabeça no futuro. Ninguém discute que essa obra já deveria estar pronta. Precisamos ter um projeto bem feito para não termos surpresas", ressaltou o secretário.

Ainda segundo o secretário, o custo da obra está previsto em R$ 6 bilhões, com conclusão em 4 anos.

Assista ao evento, na íntegra, na transmissão feita pela TV Alesp:

alesp