Frente da Adoção destaca papel dos grupos de apoio para prevenir devolução de crianças adotadas

Evento da Alesp ressalta que redes de suporte na preparação e no acompanhamento dos pais adotantes podem contribuir de forma decisiva no processo adotivo
13/03/2025 16:50 | Adoção tranquila | Fotos: Bruna Sampaio

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GAA participam de reunião na Alesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2025/fg341686.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> França: devolução causa sofrimentos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2025/fg341663.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Jessica: família para criança, não o inverso<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2025/fg341664.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Frente Parlamentar em Apoio à Adoção, liderada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo pelo deputado estadual Caio França (PSB), debateu nesta quinta-feira (13) o papel estratégico dos grupos de apoio para prevenir a devolução de crianças e adolescentes em processos adotivos. "Dados do CNJ [Conselho Nacional de Justiça] demonstram o quanto esse tema é importante. Quase 10% das adoções no Brasil acabam sofrendo com a devolução", informou o parlamentar.

Na reunião da Alesp, a presidente da Associação dos Grupos de Apoio à Adoção do estado de São Paulo (AGAAESP), Jessica Pereira, informou que a idealização da criança adotada, o despreparo emocional dos pretendentes e a pressa dos pais no período de aproximação com criança figuram entre os principais fatores que levam à desistência da adoção. "A gente busca conscientizar o pretendente sobre os desafios da maternidade e paternidade adotivas e capacitamos para lidar com demandas da criança", explicou a presidente.

Os grupos de apoio à adoção (GAA), formados em sua maioria por voluntários, atuam na preparação prévia, orientação e acompanhamento dos postulantes à adoção. "A gente vai preparar uma família para criança, não o inverso", explicou Jessica. Na atualidade, 66 instituições paulistas sem fins lucrativos estão cadastradas na AGAAESP. "O grupo não fica restrito a uma roda de conversa. A gente auxilia no pós-adoção, trabalha com políticas públicas e se aproxima da rede de proteção à criança", complementou Jéssica.

A reunião da Frente da Adoção teve participação do GAA Sonho Possível de Cubatão e do Lar de Acolhimento de Meninos e Meninas (LAM), da cidade de São Vicente.

Assista à reunião, na íntegra, na transmissão realizada pela Rede Alesp:

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