Deputado acompanha manifestação pela anistia em live ao lado de Deputado Federal nos EUA

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08/04/2025 16:39 | Atividade Parlamentar | Da assessoria do deputado Gil Diniz

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Deputado Gil Diniz ao lado de dep. federal<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2025/fg342901.jfif' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Manifestação na Avenida Paulista em SP<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-04-2025/fg342902.jfif' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O deputado estadual Gil Diniz (PL) acompanhou a manifestação em defesa da anistia aos envolvidos nos atos de 8 de janeiro de 2023, realizada no último domingo (6), na Avenida Paulista, ao lado do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP), que cobriu o ato via live transmitida diretamente dos Estados Unidos. Eduardo, atualmente em licença não remunerada de seu mandato, deixou o Brasil após sofrer perseguição política por parte do Supremo Tribunal Federal (STF), enfrentando riscos como a perda de passaporte e a possibilidade de prisão. Gil Diniz, que foi assessor de Eduardo antes de se tornar deputado estadual em 2018 com o apoio dele e da família Bolsonaro, reforçou seu alinhamento às pautas defendidas pelo grupo durante o evento.

A manifestação contou com a presença de diversas autoridades, como governadores, senadores e deputados federais e estaduais, além de lideranças religiosas e políticas alinhadas ao ex-presidente Jair Bolsonaro. O ato, que reuniu milhares de pessoas, teve como símbolo o batom, em referência à cabeleireira Débora Rodrigues, acusada de pichar uma estátua do STF durante os eventos de 8 de janeiro. A participação de figuras de destaque evidenciou a pressão exercida sobre o Congresso Nacional para a aprovação de um projeto de lei que garanta anistia aos condenados, uma pauta que segue em debate no Legislativo.

No Brasil, a história das anistias é marcada por momentos de transição política. Desde o início do século XX, pelo menos sete leis de anistia foram aprovadas, como em 1930, após a Revolução que levou Getúlio Vargas ao poder, e em 1979, com a Lei da Anistia que beneficiou tanto opositores quanto agentes da ditadura militar. Curiosamente, hoje, algumas figuras que foram anistiadas no passado por crimes graves, como torturas e assassinatos, posicionam-se contrárias à anistia para os envolvidos no 8 de janeiro - muitos dos quais nem cometeram crimes, ou apenas realizaram atos como quebrar um vidro ou escrever com batom em uma estátua. Esse contraste tem alimentado o debate sobre a proporcionalidade das penas aplicadas e a legitimidade do perdão em diferentes contextos históricos.

O trabalho de um deputado estadual, como Gil Diniz, vai além da rotina legislativa na Assembleia Legislativa de São Paulo (ALESP). Envolve um engajamento político constante, com articulações que extrapolam as fronteiras do estado e até mesmo do país. Em situações nas quais os meios de ação dentro do Brasil se tornam limitados, como no caso de Eduardo Bolsonaro, o contato com agentes e organizações internacionais torna-se uma estratégia para dar continuidade às pautas defendidas. Esse tipo de atuação reflete a compromisso do deputado Gil de representar os anseios e atender aos interesses de seus eleitores paulistas.


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