Curso do ILP destaca sustentabilidade como prática para impulsionar empreendedorismo
24/04/2025 17:48 | Educação | Daiana Rodrigues - Foto: Agência Alesp

O Instituto do Legislativo Paulista (ILP) promoveu, nesta quinta-feira (24), em parceria com o Centro de Estudos de Direito Público (CEDP) o curso "Diversidade Cultural no Empreendedorismo e Práticas de Sustentabilidade nos Negócios". A aula mostrou alguns casos de sucesso de marcas de diferentes áreas de atuação que, a partir da promoção da diversidade cultural, tiveram um significativo crescimento no mercado.
As organizações exemplificadas na palestra conseguiram ampliar a geração de renda e emprego, valorizar a identidade étnica e a ancestralidade, além de fortalecer a representatividade feminina.
O evento também destacou que esse tipo de iniciativa valoriza, inova e fortalece diferentes identidades, etnias e perspectivas nos negócios, como a cultura indígena e o protagonismo feminino.
De acordo com o palestrante do evento, professor Gilmar Afonso de Lucas, o importante não é o segmento, e sim os elementos culturais incorporados pelas empresas para avançarem em seus negócios. "O empreendedorismo tem um papel fundamental na preservação e valorização das tradições culturais", pontuou.
O especialista destacou a sustentabilidade como estratégia de redução dos impactos ambientais, promoção do desenvolvimento social e melhoria da qualidade de vida para conservar algo ao longo do tempo, sem comprometer as gerações futuras.
Nesse sentido, as principais práticas usadas para promover a diversidade são a criação de um ambiente empresarial inclusivo e sustentável, conscientização sobre a importância da educação e da formação para sensibilização cultural e ambiental e o desenvolvimento de políticas públicas e iniciativas privadas que incentivem a sustentabilidade.
"A diversidade cultural, o empreendedorismo e a sustentabilidade são fundamentais para a construção de um futuro mais inovador e responsável", disse Lucas.
Exemplo de diversidade
Atualmente, os povos indígenas estão desenvolvendo negócios sustentáveis baseados em seus conhecimentos tradicionais e saberes ancestrais com significativos impactos socioambientais em áreas, como artesanato, turismo, gastronomia e tecnologia, dentre outros.
Uma dessas iniciativas bem-sucedidas é o caso de Iago, um jovem indígena que vendia pela internet artesanato feito pela sua aldeia, no norte do Brasil. No entanto, o rapaz enfrentou resistência da sua comunidade devido à crença de que sua cultura estava sendo mercantilizada.
Hoje, o projeto de Iago ajuda a sustentar dezenas de famílias, valoriza o conhecimento ancestral e educa quem compra, porque cada peça vendida é acompanhada de um pequeno texto explicando o significado do símbolo e o material utilizado.
Segundo o professor Gilmar Afonso de Lucas, essa história representa um chamado e mostra que o indígena, tantas vezes ignorado ou romantizado, precisa de voz e espaço. Com isso, o empreendedorismo vira ferramenta de valorização cultural quando nasce do respeito e da escuta. "O empreendedorismo indígena é um exemplo de como tradição e inovação podem caminhar juntas, promovendo impactos sociais e ambientais positivos", complementou.
Assista ao curso, na íntegra, na transmissão feita pela Rede Alesp:
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