Deputada se posiciona contra impactos dos novos pedágios na Padre Manoel da Nóbrega

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01/07/2025 17:58 | Atividade parlamentar | Da Assessoria da deputada Solange Freitas - Fotos: Márcio Ribeiro/DL e Agência Alesp

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A deputada estadual Solange Freitas (União) reafirmou nesta terça-feira (1/7), no plenário da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), seu compromisso com os moradores da Baixada Santista e do Vale do Ribeira em relação a instalação de pórticos de pedágio eletrônico, conhecidos como Free Flow, na Rodovia Padre Manoel da Nóbrega.

No discurso, a parlamentar destacou que desde os primeiros debates sobre a concessão da rodovia se posicionou contrária à cobrança de tarifas. "Sempre fui contra a implantação de pedágios nessa rodovia. Mas, com a privatização realizada, não significa que desistimos de lutar. Agora, a nossa batalha é para minimizar os impactos à população que depende da rodovia para trabalhar, estudar e viver", destacou Solange.

Atendendo a um apelo do prefeito de Pedro de Toledo, Paulinho, a deputada buscou esclarecimentos junto à Concessionária Novo Litoral (CNL) após o início da instalação dos pórticos de cobrança no sistema "Free Flow" ? especialmente nos trechos que atravessam Itariri, Pedro de Toledo e Miracatu.

Durante reuniões com representantes da CNL e em conversa com o próprio governador Tarcísio de Freitas (Republicanos), Solange reivindicou a isenção de tarifas para os moradores das cidades diretamente impactadas pela medida.

"Essas pessoas usam a rodovia como via urbana, para deslocamentos cotidianos entre bairros. Não é justo cobrar pedágio de quem precisa ir à escola ou ao trabalho todos os dias. Ainda mais em trechos que sequer foram duplicados", reforçou.

A parlamentar informou ainda que protocolou um Projeto de Lei (667/2025), na Alesp, pedindo a isenção de cobrança por pelo menos dois pedágios diários, durante três anos, para os moradores de Praia Grande, Mongaguá, Itanhaém, Peruíbe, Itariri, Pedro de Toledo e Miracatu ? prazo estimado para conclusão das melhorias previstas na rodovia.

Solange também solicitou que sua manifestação seja encaminhada aos prefeitos, vereadores, à concessionária CNL, ao governador e à Agência de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp), cuja presidência já se mostrou aberta ao diálogo.

"O pedágio não pode ser uma barreira à educação, ao trabalho ou ao direito de ir e vir. Vamos continuar lutando por soluções justas e equilibradas para a nossa gente", finalizou a deputada.

alesp