No ato contra o PL 529 realizado em 16/9 em frente à Alesp, o deputado Carlos Giannazi e o vereador Celso Giannazi (PSOL) se somaram aos manifestantes.

Na ocasião, o presidente da Comissão Consultiva Mista do Iamspe, Guilherme Nascimento, previu que, com o aumento da alíquota, muitos usuários pedirão o cancelamento do plano, pois não vão conseguir arcar com os novos custos. "É mais uma mexida no salário do funcionário público." Já a presidente da Afiamspe, Ana Cristina Manente, reforçou que a saúde financeira do HSPE passa pela gestão democrática e pela contrapartida patronal de Estado, de 2%.

Representando a Fundação para o Remédio Popular, Alex Caetano considerou que, em vez equipar uma nova fábrica para a vacina contra o coronavírus, o governo gastaria menos ao adaptar as fábricas da Furp. "O laboratório de Guarulhos produziu vacina para a H1N1."

Sidney Mariano disse que é inadmissível o fechamento da Sucen, que já mostrou o seu valor indo de casa em casa para combater doenças como a Dengue. "Na verdade, é um ataque contra o SUS", disse a presidente do Sindsaúde Cleo Ribeiro.

Marcel Artioli, do Instituto de Terras, disse que está sendo descontinuado o combate à pobreza no meio rural, o que será sentido, sobretudo, no Pontal do Paranapanema e nas comunidades quilombolas do Vale do Ribeira. Também a preservação ambiental está em risco com fim do Instituto Florestal, responsável por 47 áreas de conservação no interior, ressaltou Gláucia Cortez.

"O PL 529 destrói o serviço público, com reflexos nos 645 municípios paulistas", afirmou o vereador Celso, que lançou na Câmara Municipal uma frente parlamentar de resistência à iniciativa.