Fevereiro Roxo chama atenção para três doenças graves

Embora não exista um calendário oficial sobre as cores de todos os meses, campanhas com essa associação são cada vez mais comuns, já que é uma forma de chamar a atenção para a importância de temas que envolvem a saúde. Na maioria das vezes, as doenças graves, se identificadas em estágio inicial, podem ser tratadas e têm grandes chances de cura - daí a necessidade de conscientizar a população.
Neste ocorre a campanha Fevereiro Roxo, pela conscientização sobre três patologias sérias, que não têm cura e são de difícil controle: fibromialgia, lúpus e alzheimer.
A fibromialgia é uma síndrome crônica que causa dor e fraqueza generalizada em articulações, músculos, tendões e tecidos moles. O portador pode sentir também fadiga, distúrbios do sono, dores de cabeça, depressão, ansiedade, problemas de memória e concentração, dormência e formigamento nas mãos e nós pés e palpitações.
Não se sabe ainda a causa exata da doença, mas identificam-se alguns fatores que podem facilitar seu desenvolvimento. Mulheres entre 20 e 50 anos têm mais chances de desenvolver a síndrome, que tem maior ocorrência entre membros da mesma família, indicando a possibilidade de existir um fator genético envolvido. Artrite reumatoide e outras doenças autoimunes, bem como traumas físicos e emocionais, são fatores que predispõem à fibromialgia. O tratamento é feito com medicamentos, psicoterapia e redução de estresse.
Tecnologia ajuda a lidar com a fibromialgia
Pensando na qualidade de vida do portador da doença, o departamento de Fisioterapia da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo desenvolveu o aplicativo ProFibro, que traz informações importantes sobre a síndrome. Além disso, é possível preencher um questionário mensal e acompanhar o progresso da enfermidade e do controle dos sintomas. A tecnologia conta ainda com um programa de exercícios físicos e uma parte dedicada à higiene do sono.
Lúpus: vacinação em dia pode prevenir
O lúpus eritematoso sistêmico (LES), conhecido simplesmente como lúpus, é uma doença autoimune. Os sintomas são inflamação em articulações, pele, olhos, rins, cérebro, coração e pulmões. Febre, fadiga, dor nas articulações, de cabeça e no peito, rigidez muscular, dificuldade de respirar, confusão mental e perda de memória - além de queda de cabelo, ansiedade e mal-estar - podem acometer aquele que tem a doença.
Em geral, os sintomas surgem logo após o nascimento, mas em alguns casos podem aparecer tardiamente. O início se dá após a ocorrência de infecções, do uso de medicamentos ou até mesmo da exposição exagerada ao sol. Para prevenir essas doenças que têm o risco de ocorrência aumentado após uma infecção viral, é importante manter a vacinação em dia. Aconselha-se que o portador de lúpus imunize-se contra gripe, pneumonia, herpes-zóster, HPV, difteria, tétano e coqueluche (vacina tríplice viral ou dTpa) e hepatites A e B.
Assim como mais de 80 doenças autoimunes conhecidas, o lúpus não tem cura. No entanto, existem alguns tratamentos que podem ajudar a aliviar os sintomas e impedir que eles reapareçam. Problemas musculares e pulmonares são contornados com anti-inflamatórios, e lesões na pele são tratadas com protetor solar e corticoide.
Alzheimer: tratamento retarda sintomas
O paciente inicial do Alzheimer perde a memória recente, embora possa lembrar com facilidade acontecimentos de anos atrás. Com a evolução do quadro, a capacidade de atenção e orientação e a linguagem passam a ser afetadas. A doença neuro-degenerativa torna a pessoa cada vez mais dependente da ajuda dos outros, até mesmo para rotinas básicas, como a higiene pessoal e a alimentação.
O nome da doença é uma referência ao médico alemão Alois Alzheimer, o primeiro a descrevê-la, em 1906. Após o exame do cérebro de uma paciente, ele descreveu as alterações pelas quais a doença é caracterizada hoje: degeneração e morte de células cerebrais - causa do declínio da memória e da função mental.
Embora muitos pacientes possam apresentar períodos de maior estabilidade, a evolução dos sintomas pode ser dividida em três fases. O estágio inicial costuma passar desapercebido, pois frequentemente os sinais são considerados como parte do processo natural de envelhecimento: problemas de linguagem, perda de memória recente e perder-se em locais familiares. Desmotivação, dificuldade em tomar decisões e mudanças de humor também são sinais iniciais.
No estágio intermediário, com a progressão do quadro clínico, as limitações do paciente ficam mais visíveis e preocupantes. A dificuldade na fala avança, da mesma forma que aumenta a dependência de alguém para ajudar em atividades cotidianas. Problemas de ordem comportamental também tornam-se comuns, como repetição de perguntas, gritos e distúrbios de sono.
A terceira fase é a mais próxima da demência e da inatividade. Nessa situação, a pessoa não consegue mais comunicar-se, comer ou reconhecer familiares e, em geral, encontra-se confinada em cadeiras de roda ou camas, e tem incontinência urinária.
Mais de um século após sua descrição, a causa do Alzheimer é um desafio para a ciência médica. Até o momento, sabe-se que a ansiedade, o estresse e o cansaço aumentam em até 40% o risco de doenças neurológicas como o Alzheimer. Existe a possibilidade de infecções pelo vírus da herpes estarem envolvidas no desenvolvimento da doença.
Apesar de não ter cura, alguns tratamentos ajudam a retardar a progressão da doença, como o uso de medicamentos que melhoram a cognição e outras funções mentais, reduzem a pressão arterial e equilibram o humor e o sono.
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