Nesta terça-feira (28/5) deputados da Comissão Parlamentar de Inquérito que apura possíveis irregularidades na administração da Fundação para o Remédio Popular (Furp) se reuniram para traçar um plano de trabalho. A CPI deverá ouvir Afonso Celso de Barros Santos, atual superintendente da Furp, atendendo a requerimento do presidente da CPI, Edmir Chedid (DEM). A CPI deverá contar com o trabalho de um perito criminal da Superintendência da Polícia Federal em São Paulo, para auxiliar na apuração dos documentos que chegarem à comissão, graças a requerimento aprovado, de autoria do deputado Agente Federal Danilo Balas (PSL). Visita a Américo Brasiliense Na semana passada os membros da CPI visitaram a Furp na cidade de Américo Brasiliense. Chedid acredita que apenas uma fábrica supriria a demanda existente. "Estivemos na fábrica da Furp na semana passada e o que pudemos verificar: uma fábrica com 16% de aproveitamento e 84% de ociosidade. Em outra fábrica temos 25% de aproveitamento e 75% de ociosidade. Então uma fábrica só teria cerca de 40% de utilização e mesmo assim 50% de ociosidade. Por que o estado foi construir outra fábrica da Furp, contratar mais gente, enquanto a fábrica que já estava instalada nos parece inicialmente que poderia fazer todo esse trabalho que é feito hoje", questionou. Segundo Chedid, foram gastos 124 milhões de reais na construção da fábrica e mais 22 milhões que podem referir-se a um superfaturamento. Além dos citados, estiveram presentes os deputados Alex de Madureira, Beth Sahão, Delegado Olim e Thiago Auricchio. Edmir Chedid (na mesa), autor do requerimento que convida superintendente