Confira o bate-papo com o deputado Wellington Moura





Nestas próximas semanas, vamos conhecer um pouco mais sobre as expectativas dos principais personagens do legislativo estadual paulista para os próximos quatro anos: os deputados.
Depois de seis meses de mandato, o que será que eles esperam? Em quem eles se inspiram? Quais as prioridades de cada gabinete?
A entrevista desta edição é com o deputado Wellington Moura.
Últimos meses
Da gestão anterior para esta há muitas diferenças, principalmente relacionadas ao quadro político que se alterou muito. Vemos hoje que os extremos muitas vezes se falam, mas não se entendem e essa é que está sendo a grande questão. E por não haver esse entendimento e muitas guerras partidárias, às vezes a Casa deixa de andar e dificulta o andamento de projetos importantes. A Casa poderia andar mais e ter mais produtividade se deixássemos os valores partidários de lado.
Hoje nós estamos com novas atribuições, sou vice-líder do Governo, então tenho uma responsabilidade a mais junto ao governador. Continuamos com a presidência da Comissão de Finanças, Orçamento e Planejamento, foi uma luta nossa e os deputados acreditaram novamente que poderíamos seguir presidindo. É mais uma grande responsabilidade estarmos à frente desse papel.
Assumi também a presidência da CPI das Universidades, no início muito criticada por não saberem o caminho que ela iria tomar, mas hoje está sendo a CPI mais comentada, com ampla cobertura dos veículos de imprensa. Investigamos salários acima do teto de professores e servidores das três universidades públicas e temos nos aprofundado no repasse do ICMS.
Projetos, legado e futuro
Eu tenho um projeto que é a proibição do ensino da ideologia de gênero nas escolas estaduais e particulares, um tema com o qual até mesmo o governador é favorável. Recentemente saiu uma cartilha sobre o assunto e ele pediu para retirá-la do material escolar, pois não concorda com isso. Por ser cristão e carregar meus valores cristãos, eu defendo, sem dúvida, a família e essa defesa será minha causa pelos próximos quatro anos. O projeto está na Comissão de Constituição e Justiça e alguns deputados pediram vistas. Sei que vai ser um projeto muito criticado pelos partidos de esquerda, que acreditam que isso possa ser ensinado, que menino pode ser menina e menina pode ser menino. Eu acho que isso não tem que ser ensinado dentro das escolas públicas para uma criança que está em formação e que muitas vezes não compreende.
Inspiração e referências
Dentro da Igreja eu admiro o Bispo Macedo. Para mim ele é um exemplo de luta, perseverança, fé e, além disso, valoriza pessoas que para o mundo estão desprezadas, como os moradores de rua, os doentes ou em estado terminal. Um grande exemplo disso são os lançamentos de livros, aos quais ele normalmente não vai, foi somente uma vez num presídio, pois aquelas pessoas são excluídas da sociedade. São exatamente essas pessoas rejeitadas que o Bispo tem o prazer de salvar, levando esperança para elas com a convicção de que existe um Deus vivo.
Já dentro da política eu me inspiro no presidente do meu partido, Marcos Pereira, já que conheço a sua trajetória dentro da política. Ele foi ministro da Indústria e do Comércio Exterior e é alguém que valoriza cada membro do seu partido, do qual hoje faço parte. Isso para mim é um valor inestimável ter voz e poder opinar e ser representado por uma pessoa correta.
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