Ato solene discute proposta do Executivo que trata do funcionalismo público estadual
10/08/2021 11:28 | Audiência Pública | Beatriz Lauerti - Foto: Reprodução Rede Alesp

















Ato solene realizado nesta segunda-feira (9/8) em ambiente virtual pela deputada Professora Bebel (PT) debateu o PLC 26/2021, de autoria do Executivo, que muda a estrutura administrativa do Estado e altera temas pertinentes ao regime jurídico dos servidores públicos.
Entre os participantes estavam representantes de sindicatos e servidores. Segundo a parlamentar, a medida tira direitos dos servidores. "É triste ver um professor categoria ?O? por exemplo, que faz o mesmo que o efetivo faz, ganhar menos. É um ataque aos direitos de um professor. Mais que isso, o que se refere ao direito de ter pelo menos seis faltas anuais. Mas, para nós o central é o que está por detrás do projeto, que é o desmonte do serviço público", disse.
Douglas Izzo, presidente da Central Única dos Trabalhadores (CUT), parabenizou a organização do evento. "É uma política para desconstruir o Estado brasileiro, para privatizar as empresas públicas de São Paulo e isso não vai gerar melhoria de políticas públicas no estado. Nós entendemos que esse PLC antecipa a reforma administrativa do governo federal, e os servidores terão seus direitos flexibilizados", falou.
Lineu Mazzano, da Federação dos Servidores Públicos (Fespesp), criticou a medida. "Fala em criar uma bonificação, que precisa ter previsão orçamentária e vai demorar dois ou três anos para ser implantada e nem sabemos quanto é", disse.
Maria José dos Santos, representando o Sindicato dos Supervisores de Ensino do Magistério Oficial do Estado de São Paulo (Apase), defendeu que o funcionalismo demonstre sua força para ser preservado. "A educação tem sofrido muito. Nós não somos aqueles que destroem a qualidade do ensino público. O que também me preocupa bastante é a não realização de concursos públicos, e é um caminho para a terceirização. No meu ver eles pretendem acabar com o funcionalismo. Por isso temos tantas empresas determinando os rumos da educação paulista", falou.
Cleonice Ribeiro, do Sindicato dos Trabalhadores Públicos da Saúde no Estado de São Paulo (SindSaúde- SP), expôs o cenário enfrentado na área da saúde. "Já está um caos, com falta de trabalhadores, muitos doentes, que estão à deriva. Não há tratamento adequado. Também não há um olhar atencioso para os que estavam no fronte", disse.
Guilherme Nascimento, da Comissão Consultiva Mista do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual de São Paulo (Iamspe), agradeceu a iniciativa e defendeu que o PLC seja derrubado. "Esse projeto antecipa a PEC 32 aqui para São Paulo. Quando ele não abre concurso, coloca que o contratado vai receber menos que o titular, ele faz um arroxo salarial, um enxugamento econômico, e provoca a saída dos funcionários. Assim fica mais fácil colocar empresas no controle e terceirizar a educação em São Paulo. Esse projeto tem que ser derrubado", falou.
Cleonice ainda comentou possíveis medidas a serem tomadas. "Nós fizemos uma reunião com todas as centrais, e decidimos juntar os jurídicos de todos os sindicatos para estudar o projeto, para desenvolverem uma proposta única, como forma de combater essa situação", disse.
Notícias relacionadas
- Alesp recebe audiência pública sobre a tarifa zero no transporte público
- Investimentos em hospitais e duplicação de rodovia foram os destaques de audiência pública em Ipuã
- Audiência na Alesp debate democratização no acesso à cultura em SP, por meio da 'Lei Paulo Gustavo'
- Alesp promove audiência pública sobre a valorização do Terceiro Setor
- Alesp promove nova rodada de audiências públicas para debater o Orçamento estadual de 2023
- Demandas na área da saúde são maioria em audiência pública do Orçamento estadual para 2022, em Bauru
- Alesp recebe audiência pública sobre o uso de agrotóxicos no Brasil
- Audiência pública debate regulamentação da profissão de podólogo
Notícias mais lidas
- Deputado participa de missão oficial a Taiwan e busca ampliar cooperação com potência asiática
- Aprovado na Alesp, novo valor do Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804, é sancionado
- Entra em vigor hoje o novo Salário Mínimo Paulista, de R$ 1.804
- Vitória dos pescadores: artigo que restringia acesso ao seguro-defeso é suprimido
- Alesp aprova projeto que garante piso salarial nacional a professores paulistas
- São Vicente: a importância histórica da primeira cidade do Brasil
- Na Alesp, familiares, amigos e colegas de profissão se despedem do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
- Sindicatos da Polícia Civil cobram envio de projeto da nova Lei Orgânica à Alesp
- Greve dos servidores públicos da Saúde no estado pauta 130ª Sessão Ordinária da Alesp; assista
Lista de Deputados
Mesa Diretora
Líderes
Relação de Presidentes
Parlamentares desde 1947
Frentes Parlamentares
Prestação de Contas
Presença em Plenário
Código de Ética
Corregedoria Parlamentar
Perda de Mandato
Veículos do Gabinete
O Trabalho do Deputado
Pesquisa de Proposições
Sobre o Processo Legislativo
Regimento Interno
Questões de Ordem
Processos
Sessões Plenárias
Votações no Plenário
Ordem do Dia
Pauta
Consolidação de Leis
Notificação de Tramitação
Comissões Permanentes
CPIs
Relatórios Anuais
Pesquisa nas Atas das Comissões
O que é uma Comissão
Prêmio Beth Lobo
Prêmio Inezita Barroso
Prêmio Santo Dias
Legislação Estadual
Orçamento
Atos e Decisões
Constituições
Regimento Interno
Coletâneas de Leis
Constituinte Estadual 1988-89
Legislação Eleitoral
Notificação de Alterações