Trabalhadores socioeducativos em greve recorrem à Alesp por reajuste e melhorias de trabalho

Debate sobre a situação ocorreu em uma audiência pública na Alesp; grevistas querem aumento de 15%
03/05/2023 16:15 | Audiência Pública | Claus Oliveira - Foto: Carol Jacob

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Audiência Pública Sitsesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2023/fg299825.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>  Audiência Pública Sitsesp<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2023/fg299827.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Carlos Gianazzi<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-05-2023/fg299828.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Uma audiência pública organizada pelo 1º secretário da Alesp, deputado Teonílio Barba (PT), serviu de espaço para que o Sindicato da Socioeducação de São Paulo (Sitsesp) ecoasse reivindicações grevistas da entidade. Na noite desta terça-feira (2), mais de 680 empregados do Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Fundação Casa-SP) rejeitaram a recomposição salarial oferecida pelo Governo do Estado, de 6%.

Na negociação, o sindicato paulista propôs aumento, com ganho real, de 15%. Sobre o reajuste salarial de 15%, o deputado Carlos Giannazi (PSOL) foi enfático quanto à viabilidade orçamentária. "O Governo está nadando em dinheiro com um Orçamento Anual de R$ 317 bilhões, o maior da história de São Paulo", sublinhou.

De acordo com a presidente do Sitsesp, Claudia Maria, outra preocupação da categoria é a segurança no ambiente de trabalho. A audiência recordou quase dez casos de empregados mortos em serviço na Fundação.

A entidade presta assistência a jovens de 12 a 21 anos de idade incompletos que praticaram algum ato infracional. Cabe à Fundação, por exemplo, aplicar medidas socioeducativas de privação de liberdade (internação) e semiliberdade. "É preciso cuidar do cuidador, porque lá nós trabalhamos com vidas", frisou Claudia.

O fechamento de unidades da Fundação, outra reclamação dos empregados, provocou reações do deputado Barba. Em abril deste ano, o parlamentar já havia sugerido ao governador Tarciso de Freitas (Republicanos) a instituição de adicional de transferência, ficado em 25%, para os empregados realocados fora da região onde residem.

Da plateia, trabalhadores da Fundação também encaminharam temas para os quais solicitaram a atenção dos deputados paulistas, como a realização de concurso público, a implementação do plano de cargos e o combate ao assédio moral na instituição. As pautas foram apoiadas pela codeputada Sirlene Maciel, da Bancada Feminista do PSOL, que também compôs a Mesa da audiência.

alesp