Oito deputados paulistas subiram à Tribuna da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, nesta terça-feira (27), durante o Pequeno e Grande Expedientes. Essas duas fases da sessão ordinária permitem que os parlamentares discursem sobre assuntos de livre escolha deles.

A passagem do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), pela Alesp nesta semana motivou comentários desfavoráveis dos parlamentares do PSOL Paula da Bancada Feminista e Guilherme Cortez. A dupla defendeu a inelegibilidade de Bolsonaro no julgamento do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Cortez (PSOL), que usou a palavra duas vezes, refletiu sobre a realidade da comunidade LGBT brasileira. Amanhã (28/6), Dia Internacional do Orgulho LGBT, o deputado lança uma frente parlamentar na Alesp voltada para esse público. "Temos orgulho de ser LGBT", disse.

O deputado estadual Carlos Giannazi (PSOL) mostrou imagens que, na opinião dele, atestam o sucateamento da Escola Estadual João Ernesto Faggin, no bairro Vila Clara, Zona Sul da Capital. O parlamentar também criticou a intenção do Governo de fechar dez salas de aula naquela unidade de ensino.

Em dois momentos na Tribuna, o deputado Eduardo Suplicy (PT), celebrou os 10 anos da moeda social (Mumbuca), criada no município de Maricá/RJ com base na ideia da renda básica. Depois, Suplicy lamentou a aprovação, pelos vereadores paulistanos da revisão do Plano Diretor da Capital.

Vitão do Cachorrão (Republicanos) pautou temas ligados à Saúde na região de Sorocaba. O deputado prometeu emendas impositivas para o Conjunto Hospitalar da cidade e a Associação dos Fissurados Lábio Palatais (Afissore).

Reis (PT) discursou sobre a participação dele na 7ª edição do Prêmio Colar Guilherme de Almeida, da Câmara Municipal de São Paulo. A honraria nasceu por iniciativa de Reis quando ele era vereador.

Usando um acidente de carro que deixou duas mortes, a deputada Solange Freitas (União Brasil) cobrou fiscalização no Sistema Anchieta-Imigrantes sobre caminhões que trafegam pela faixa esquerda da pista. "Poderia ter sido evitado se as providências de fiscalização tivessem sido tomadas", desabafou.

Já Marcia Lia (PT), defendeu o funcionamento ininterrupto (24h por dia) das Delegacias de Defesa da Mulher. Para a deputada, o atendimento on-line das vítimas de violências não vai atender a demanda. Lia também cobrou a contratação de mais delegadas, por concurso público.