Seminário reforça novas técnicas agrícolas em prol da alimentação saudável
11/08/2025 17:43 | Sustentabilidade | Daiana Rodrigues - Fotos: Larissa Navarro



A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo sediou, nesta segunda-feira (11), um seminário sobre desafios e soluções na transição de técnicas de produção agrícola mais sustentáveis para o meio ambiente. Os palestrantes defenderam que esses novos modelos de cultivo devem adotar maior controle de qualidade e fortalecer alimentação mais saudável. Durante o debate, os convidados ainda responderam dúvidas sobre o tema do público presente.
A solicitante do evento, a deputada Marina Helou (Rede), defendeu a ampliação de políticas públicas voltadas para a redução do uso de agrotóxicos e alimentos ultraprocessados nas escolas.
"O Brasil é uma potência agrícola e a cidade de São Paulo foi pioneira em ações, como a merenda orgânica, mas ainda convivemos com diversas contradições. Por isso, precisamos investir mais no desenvolvimento do trabalho da agricultura familiar e em soluções agrícolas mais sustentáveis que preservem o meio ambiente", pontuou Marina.
Nesse sentido, o fundador da Raiar Orgânicos, Luis Barbieri, defende o desenvolvimento de novos modelos tecnológicos que priorizem mais a saúde nutricional na produção alimentar. "O Estado de São Paulo exerce um papel relevante devido à presença de um mercado consumidor, produtores e instituições de pesquisa importantes, como a Unesp", complementou.
De acordo com a vereadora de São Paulo, Marina Bragante (Rede), o Brasil produz oito vezes mais que o necessário para eliminar o fome no país. A partir disso, a parlamentar defende a elaboração de leis e ações de conscientização e incentivo para hábitos alimentares mais saudáveis, que transformem a cultura do consumo e o destino dos resíduos.
Perspectivas da transição agroecológica
Prevista na Política Estadual de Agricultura e Produção Orgânica (Lei 16.684/2018), a transição agroecológica é um processo de transformação gradual e contínua das bases produtivas e sociais para melhoria e recuperação do equilíbrio do agroecossistema. O conceito ainda prioriza o desenvolvimento de sistemas agroalimentares locais e sustentáveis, considerando aspectos sociais, culturais, políticos e econômicos.
Segundo Aline Bernardes Cândido, representante da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado, agricultores familiares rurais ou urbanos, assentamentos rurais, povos e comunidades tradicionais, dentre outros grupos em situação de vulnerabilidade social, podem aderir à transição agroecológica de forma voluntária ne gratuita.
Já a economista Carolina Santos explicou que o cultivo de alimentos mais orgânicos exige um planejamento com técnicas de manejo agrícola mais modernas e novas parcerias entre produtores e fornecedores mais alinhadas à qualidade produtiva.
Nesse sentido, a substituição do emprego de agrotóxicos por bioinsumos a base de fungos e bactérias é uma alternativa eficaz par controlar pragas e insetos, como lagartas e pulgões, em áreas produtivas. "A técnica traz resultados mais lentos, no entanto é mais sustentável porque não gera efeitos negativos ao meio ambiente", esclareceu a engenheira agrônoma Diane Proença.
Assista ao evento, na íntegra, na transmissão feita pela TV Alesp:
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