Proteção a crianças e adolescentes é tema de debate em audiência pública na Alesp
29/08/2025 19:08 | Infância | Gustavo Oreb - Fotos: Marianna Bonaccini




A Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo recebeu, na última quinta-feira (28), um evento com o propósito de debater a proteção à imagem de crianças e adolescentes paulistas. Organizado pela deputada Ediane Maria (Psol), o evento reuniu especialistas sobre infância com a finalidade de discutir possíveis projetos legislativos que defendam os menores de idade.
"Nesse último mês, a partir das denúncias que repercutiram na internet brasileira, muitas instituições nos procuraram pedindo por espaço na Assembleia. Então, essa Casa recebe essa audiência pública de braços abertos, a primeira para ouvir as crianças do nosso estado. Somente ouvindo elas conseguiremos pensar políticas que de fato vão combater os abusos e exposições que os jovens sofrem", afirmou a parlamentar.
Visibilidade
Uma das convidadas da audiência, a presidente do Centro de Defesa do Direito da Criança e do Adolescente (Cedeca) de Sapopemba, Miriam Duarte, disse acreditar que trazer o problema aos ouvidos dos parlamentares estaduais é uma forma de disseminar conhecimento sobre a gravidade dos abusos.
"A importância dessa audiência pública é trazer esse tema da invisibilidade para a visibilidade. Os jovens são pessoas de alta vulnerabilidade, nós atuamos na proteção, porque, o tempo todo, seus direitos são violados. É importante gerar incidência política mesmo, para promover a garantia de direito de cada um deles", disse ela.
"A periferia é um território em que esse tipo de exposição e violência ocorre constantemente, sei disso porque recebo muitas denúncias. Nossa instituição possui medidas socioeducativas e de cultura, então, ao menos, conseguimos atender essas pessoas com um olhar atento e diferente", acrescentou Miriam Duarte.
Já a estudante Quinn Sanchez, de 19 anos, trouxe em seu discurso a importância de diferenciar cada um dos casos das crianças e adolescentes, pois todos carregam peculiaridades próprias. "Está acontecendo não uma onda, mas sim uma percepção da adultização, porque isso já é uma coisa bem antiga. Mas veio à tona recentemente. E a nossa proposta aqui é trazer essa questão de proteção das crianças, mas também as suas intersecções, porque nem toda criança é igual. A criança branca não é igual à criança negra. A criança negra não é igual a criança asiática. Nós somos moldados pela nossa cultura", apontou ela.
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