Erros e acertos da reforma da previdência foram debatidos em audiência pública






A reforma da previdência é assunto discutido há mais de três anos no país e, desde o ano passado, ficou mais latente para o governo federal. Nesta segunda-feira (27/5), no auditório Paulo Kobayashi, foi realizada audiência pública para debater o tema. Vários pontos estão sendo revistos e o principal deles é a aposentadoria. Pela proposta atual, a idade mínima seria de 65 anos com pelo menos 25 anos de contribuição. Se a reforma passar, segundo a secretaria da previdência, o governo deve deixar de gastar cerca de 738 bilhões até 2027.
A audiência pública foi uma iniciativa do deputado Luiz Fernando Teixeira (PT), que fez questão de ressaltar a importância de São Paulo neste tema. "O Estado mais rico do país, que mais emprega e com o maior número de trabalhadores, será o mais prejudicado. Estamos fazendo de tudo para que não aconteça o desmonte da previdência. Sabemos que o compromisso do Bolsonaro e dos partidos que o cercam é com os patrões e por isso querem aprovar "a toque de caixa" (a reforma). Mas tentaremos evitar", argumentou.
Iriana Cadó, economista da Unicamp, acredita que a reforma pode prejudicar, principalmente, a população de baixa renda. "A previdência hoje tem papel importantíssimo na geração de renda, que consequentemente gera crescimento econômico, ou seja, cortar previdência social é aprofundar os problemas que a economia vem passando", declarou.
Já Eduardo Fagnani, também da Unicamp, diz que a reforma da previdência é necessária, mas questiona a forma como ela está sendo feita. "O que existe hoje são duas visões: quem é totalmente a favor da reforma e quem é totalmente contra. As duas estão equivocadas. A previdência é a junção de cinco subsistemas: a previdência do servidor público, federal, municipal, do estadual, do parlamentar, do militar e do regime geral. O que não dá para aceitar é tratar tudo em um único bloco, sem levar em conta que nos últimos 25 anos foram feitas mais de seis reformas constitucionais e dezenas de legislações complementares", argumentou.
A PEC continua sendo discutida na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara Federal, na qual o deputado federal Paulo Teixeira, é membro efetivo. "Essa reforma tem de ser discutida na sociedade e o Estado de São Paulo é o maior estado do Brasil. O governo precisa responder algumas perguntas que ele ainda não respondeu: quer mexer em privilégio? Vamos mexer em desonerações e cobrar quem deve. Vamos colocar um teto para quem está recebendo acima do teto", disse.
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