Deputados da Alesp discursam na tribuna sobre campanhas salariais, transição de gênero e Segurança

Discursos foram feitos durante Pequeno e Grande Expedientes desta quinta, 15
15/06/2023 17:27 | Sessão Ordinária | Matheus Batista - Foto: Rodrigo Costa

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Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo subiram à tribuna nesta quinta-feira (15) para discursar sobre temas de livre escolha. As falas sobre campanhas salariais de servidores públicos, o debate sobre a CPI da transição de gênero em crianças e os ataques a policiais militares em São Paulo foram os destaques.

Os discursos foram feitos durante a Sessão Ordinária, que é dividida em Pequeno e Grande Expedientes e acontece de segunda a sexta-feira, das 14h às 16h.

Campanhas salariais

O deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) usou o tempo na tribuna para falar sobre a campanha salarial dos servidores públicos da Saúde, convocada pelo SinSaúdeSP (Sindicato dos Empregados em Estabelecimentos de Serviços de Saúde de São Paulo). "Essa assembleia vai reforçar não só as condições de trabalho pelas quais passam os servidores da Saúde, como também sobre a falta de servidores nos hospitais", disse Marcolino. De acordo com o parlamentar, o sindicato reivindica o reajuste salarial de 50%, que significaria um aumento real de 5%.

Já o deputado Simão Pedro (PT), denunciou os problemas que usuários do Metrô de São Paulo enfrentam e manifestou seu apoio à campanha salarial dos metroviários. Na ocasião, o deputado chamou atenção para o compromisso feito pelo Metrô para a realização de concursos públicos, necessários para repor o déficit existente na companhia. "Quero dar os parabéns aos metroviários e ao sindicato pela decisão que tomaram e por encaminhar essas situações discutidas", disse.

Transição de gênero

A instalação da CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) que vai investigar o tratamento para transição de gênero feito em menores de idade pelo Hospital das Clínicas de São Paulo (HC-SP) também repercutiu nos discursos feitos nesta data por parlamentares da Alesp.

O deputado Gil Diniz (PL), autor do requerimento que criou a comissão, comunicou na tribuna sua eleição como presidente da CPI. "Vamos chamar esses médicos que atuam no HC para que nos mostrem e definam como chegam nesse diagnóstico e como é o processo de transição de gênero. Vamos investigar também se o Estatuto da Criança e do Adolescente está sendo respeitado", afirmou o parlamentar.

O deputado Major Mecca (PL), declarou seu apoio à criação do grupo de trabalho. "A verdade tem que ser trazida à tona e se houver responsabilidade criminal a ser atribuída a pessoas que tomam esse tipo de atitude, isso tem que ser feito. Estamos cumprindo nosso papel de fiscalização", disse.

Segurança Pública

Mecca também voltou a denunciar a violência no Estado de São Paulo e exibiu vídeos de ataques sofridos por policiais militares nos últimos meses. "Nossos policiais estão perdendo a guerra para o crime no Estado de São Paulo", afirmou.

O deputado Conte Lopes (PL) fez coro ao discurso de Major Mecca e condenou as más condições de trabalho das polícias estaduais e as chamadas "saidinhas" de presos do sistema penitenciário. "O crime está tomando conta do Estado", completou.

Demais pronunciamentos

Durante o Pequeno Expediente, o deputado Reis (PT) falou sobre medidas do Governo Federal que considera positivas, como a correção da tabela do Imposto de Renda, o aumento do salário mínimo acima da inflação e o reajuste nas remunerações dos servidores públicos. Reis afirmou que trabalhará para que medidas semelhantes sejam implementadas no Estado de São Paulo.

Já o deputado Eduardo Suplicy (PT) discursou sobre o Conselho Participativo Municipal da cidade de São Paulo, composto por mais de 500 voluntários, que têm como atribuição garantir que as demandas da sociedade civil estejam contempladas nas políticas públicas paulistanas. Na ocasião, Suplicy leu um comunicado do conselho que critica pontos do processo de revisão do Plano Diretor Estratégico (PDE) urbanístico do município.

Por fim, o deputado Carlos Giannazi (Psol) apresentou o estudo realizado pela Rede Escola Pública e Universidade (Repu), que critica a nova carreira do magistério aprovada pela Alesp e sancionada pelo Governo Estadual em 2022. "O estudo faz um diagnóstico científico de toda a situação e reforça as várias denúncias que estamos fazendo desde o momento em que o projeto foi apresentado pelo ex-governador aqui na Assembleia Legislativa", afirmou.


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