Terceira aula de Geopolítica Espacial discute sobre poder aeroespacial brasileiro na ONU

O curso tem como objetivo mostrar a relevância e importância do ambiente aeroespacial como espaço estratégico para a sociedade, além de popularizar seu conhecimento
20/10/2023 17:02 | ILP | Larissa Gabriel Alvares, sob supervisão de Cléber Gonçalves

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Palestrantes em Explanação<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-10-2023/fg311642.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A terceira aula do curso de Geopolítica Aeroespacial promovido pelo Instituto do Legislativo Paulista ocorreu nesta sexta-feira dia (20), com transmissão pelo Youtube. A iniciativa é fruto de uma parceria entre a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, por meio do ILP, com o Grupo de Pesquisa Geopolítica Aeroespacial e o Projeto SISPELegis.

A abertura do evento foi realizada por Natacha Souza Jones, diretora-executiva do ILP, com os palestrantes Thiago dos Santos Dias e João Cláudio Machado, advogados e mestrandos em Ciências Aeroespaciais pela Universidade da Força Aérea, e mediação de Carlos Eduardo Valle Rosa, coronel aviador e doutor em Geografia (Geopolítica).

O professor Thiago dos Santos Dias iniciou a discussão falando sobre o poder aeroespacial brasileiro na ONU, indicando como o país pode exercer maior influência nesse organismo. Para começar a discussão, foi apresentado um contexto histórico sobre o desenvolvimento do país na área aeroespacial, mostrando relevâncias políticas, econômicas e territoriais em relações internacionais.

De acordo com Dias, as participações na organização se tornam mais presentes pois "o Brasil preside o Conselho de Segurança".

O CSNU (Conselho de Segurança das Nações Unidas) dá espaço para elaboração e sugestão de novas propostas por aqueles que o administram.

João Cláudio deu continuidade ao curso abordando o tópico da formação do Polo Aeroespacial brasileiro e os novos desafios da indústria, com foco no Vale do Paraíba. De acordo com ele, a criação do Ministério da Aeronáutica está ligada a uma linha do tempo que começa em 1930, com ideias e planos para projetos. Mobilidade aérea, acordos climáticos e detritos espaciais são alguns desafios tecnológicos que a indústria encontra atualmente. A explanação também contou com destaque a marcos aeroespaciais nacionais.

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