Palestra do ILP discute novas abordagens institucionais para o empoderamento da mulher

Conceitos como ESG e Compliance foram o principal foco das exposições de especialistas no tema
18/03/2024 19:03 | ILP | Da Redação

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Flávia Filhorini<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2024/fg321119.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Juliana Oliveira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-03-2024/fg321120.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Instituto do Legislativo Paulista (ILP) promoveu, na tarde desta segunda-feira (18), em parceria com a Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo, uma palestra com o objetivo de questionar e debater como os conceitos de "ESG (Environment Social Governance) e Compliance" podem ser aplicados para promover o empoderamento feminino no mercado de trabalho.

Resumidamente, ESG é um conjunto de padrões e boas práticas que visa definir se uma empresa é socialmente consciente, sustentável e corretamente gerenciada. Enquanto Compliance pode ser definido como o conjunto de regras que uma instituição deve cumprir para ser considerada regular e dentro da legislação.

Segundo a advogada e especialista em ESG, Compliance e governança corporativa, Flávia Filhorini Lepique, a adoção de práticas de compliance pelas organizações tem sido fundamental na luta pela igualdade de gênero nos últimos anos, juntamente com os pilares do ESG.

"Esses conceitos, se bem aplicados, criam uma cultura organizacional que agrega valor e garante mais segurança para as operações de qualquer entidade", destacou. "O empoderamento, relacionado às boas práticas, é um trabalho de mudança cultural e de recuperação social dos direitos das mulheres e outros grupos minoritários. A mudança de mentalidade em relação à mulher na sociedade é muito recente, então ainda existe um longo caminho a ser trilhado", pontuou a especialista.

Finalidade

Seguindo a palestra, a advogada e docente, Juliana Oliveira Nascimento, indicou que "os impactos das medidas organizacionais na igualdade de gênero e combate à discriminação já começam a ser observados, mas precisam ser verificados de maneira efetiva".

"Existem métricas estabelecidas pela ONU que precisam ser atingidas com transparência. Muitas empresas dizem uma coisa e apresentam outra. Disparidade de salários e direitos não podem passar sem fiscalização. O cumprimento dessas iniciativas e o questionamento correto são intrínsecos ao sucesso que as mulheres almejam para o futuro", ponderou Juliana.

alesp