Segurança pública e situação de professores com a volta de aulas presenciais são temas na tribuna
25/02/2021 18:05 | Plenário | Leonardo Ferreira - Foto: Bruna Sampaio









Na sessão ordinária realizada na tarde desta quinta-feira (25/2), parlamentares utilizaram a tribuna da Alesp, para discorrer acerca da segurança pública do Estado e também sobre os casos de contaminação de professores pela Covid-19, no retorno presencial às aulas.
O deputado Carlos Giannazi (PSOL) chamou atenção para os casos de mortes e contágio pelo vírus e protestou: "nossos profissionais da educação estão morrendo, exigimos a responsabilização criminal aos responsáveis". O parlamentar trouxe dados de profissionais da educação acometidos pelo coronavírus. "1.072 servidores contaminados em escolas da rede estadual de ensino, é um número absurdo", alertou.
Na mesma linha de raciocínio, a deputada Professora Bebel (PT) destacou a falta de condições sanitárias para a volta as aulas presenciais "Numa sala de aula lidamos com aglomerações, além do trajeto de casa para a escola que exige muitas vezes, a utilização de transporte público. Eu considero a volta às aulas presenciais um genocídio", declarou. Bebel argumentou ainda em defesa da inclusão de professores e policiais nos grupos prioritários de vacinação: "a vacinação é necessária, temos de comprar vacinas".
Toque de recolher
Vigorará no Estado de São Paulo entre 26 de fevereiro e 14 de março, toque de recolher das 23h às 5h, no intuito de conter festas clandestinas e evitar a disseminação do vírus da Covid-19.
Diversos parlamentares criticaram a medida em plenário nesta quinta-feira. O deputado Major Mecca (PSL) defendeu maior investimento no efetivo da polícia militar e declarou que "as políticas de segurança pública do Estado não dão condições à Policia Militar para acabar com festas clandestinas".
Em análise semelhante, o deputado Castello Branco (PSL) considerou a medida como "equivocada por parte do governador". Segundo ele, "isso só vai causar prejuízo ao trabalhador que acorda às 4h da manhã para trabalhar, e agora terá que acordar mais tarde e pegar o transporte público mais cheio do que já é", disse.
Outro deputado a se mostrar contrário à medida, foi Coronel Telhada (PP), que também enfatizou a necessidade de investimentos em politicas públicas voltadas à área de segurança.
Já a deputada Monica da Mandata Ativista (PSOL) criticou o decreto que aumentou as alíquotas sobre os valores das aposentadorias de servidores públicos e prestou apoio ao PDL 22/2020, do deputado Carlos Giannazi (PSOL), que suspende os efeitos do decreto do Executivo. "Precisamos devolver as aposentadorias dos servidores públicos, revogar o aumento dos itens da cesta básica, e garantir que as pessoas passem por esse duro momento com dignidade", disse.
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