Seminário do ILP discute a importância do mapeamento de ruídos em grandes cidades

Evento engloba discussões temáticas ligadas aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da Agenda 2030 da ONU; transmissão do seminário está disponível no canal da Alesp no YouTube (veja abaixo)
24/09/2024 17:24 | Instituto do Legislativo Paulista | Da Redação - Foto: Reprodução TV Alesp

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CICLO ILP+IPT: mapas de ruído<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-09-2024/fg335661.png' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

O Instituto do Legislativo Paulista, em parceria com o Instituto de Pesquisas Tecnológicas do Estado de São Paulo, apresentou, nesta terça-feira (24), a palestra "CICLO ILP+IPT: A importância dos mapas de ruído para a gestão urbana". O evento tem como motivação debater a importância do mapeamento sonoro nas cidades para a criação de políticas públicas.

Esta é uma contribuição da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e do IPT para a discussão temática relativa aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODSs) da Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas (ONU).

Marcelo de Mello Aquilino, físico e pesquisador na área de acústica, foi um dos palestrantes presentes no evento. Ele explicou os principais fatores que desencadeiam a poluição sonora em cidades como São Paulo. "O trânsito, o adensamento de edifícios e muitos corredores viários potencializam a questão do ruído", destacou.

Aquilino também explicou que educação, empatia, legislação factível e fiscalização eficiente são fundamentais para a reversão deste cenário.

O seminário recebeu, ainda, o professor de Acústica Ambiental em Obras, Antonio Marzzano; a promotora de Justiça do Meio Ambiente de São Paulo, Fabiola Moran; e a conselheira do Conselho Municipal do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável da Lapa, Jupira Cauhy. A geógrafa e pesquisadora Ros Mari Zenha foi a responsável por moderar o debate.

Riscos à saúde

Considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como a segunda maior fonte de poluição, o ruído perde somente para a poluição atmosférica. Os moradores das grandes cidades experimentam, cada vez mais, o desconforto sonoro em seus territórios, que pode existir mesmo quando os níveis de pressão sonora, estabelecidos em leis e normas, são atendidos, causando problemas físicos e psíquicos.

Além da perda auditiva, a sobrecarga sonora pode acarretar doenças como diabetes, hipertensão e problemas cardiovasculares.

Para que seja possível planejar o crescimento das cidades, evitando a exposição de seus habitantes a ruídos excessivos, os especialistas explicaram a importância dos mapeamentos sonoros. Com essas ferramentas de diagnóstico em mãos, os gestores públicos e os projetistas podem desenvolver políticas e projetos adequados, propiciando condições de conforto e saúde para a população.

Assista ao evento, na íntegra, na transmissão feita pela TV Alesp:

alesp