Frente Parlamentar da Alesp celebra decreto que reduz burocracia do licenciamento ambiental em SP

Decreto 69.120/24 prevê atualização nas regras do processo, como ampliação no prazo de validade, redução nos custos e maior segurança jurídica
14/07/2025 16:54 | Progresso | Daiana Rodrigues - Foto: Bruna Sampaio

Compartilhar:

Evento celebra mudança nas licenças ambientais<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2025/fg349264.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Luiz Fernando T. Ferreira<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2025/fg349265.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Deputado Rômulo Fernandes<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2025/fg349266.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Público acompanha mudança nas licenças ambientais<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2025/fg349281.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Thomaz Toledo - presidente da Cetesb<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2025/fg349282.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> Marisa Barros - subcretaria da Semil <a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-07-2025/fg349283.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

A Frente Parlamentar em Apoio às Indústrias Química e Farmacêutica da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo e a Associação Brasileira de Indústria Química (Abiquim) celebraram, nesta segunda-feira (14), a conquista do Decreto Estadual 69.120/2024. A norma alterou as regras de licenciamento ambiental no Estado e trouxe mudanças, como a adoção de novos critérios, ampliação de dois para quatro anos no prazo de validade das licenças e redução nos custos.

Solicitado pelo coordenador da Frente, o deputado Luiz Fernando T. Ferreira (PT), o evento reuniu representantes de instituições do segmento químico para debater os principais impactos positivos da iniciativa para o segmento, como redução da burocracia no processo de licenciamento, fortalecimento do desenvolvimento sustentável, aumento da segurança jurídica e maior dinamismo econômico.

"Hoje comemoramos a conquista de um passo importante que simboliza a luta de anos do Parlamento Paulista e da Abiquim por avanços significativos para a licença de operações do segmento químico. Nossa meta agora é dobrar o prazo para oito anos", disse.

Segundo Ferreira, o Decreto 69.120/2024 torna as licenças menos frequentes, facilitando a permanência das indústrias químicas e farmacêuticas no Estado, além de captar novos investimentos. "A indústria química é a mãe das indústrias, porque gera empregos com altos salários e contribui para alavancar a economia paulista", disse.

O deputado Rômulo Fernandes (PT) também reforçou a importância de adotar estratégias que evitem a saída de industriais para outros estados. "As mudanças ambientais promovidas pela indústria química trazem mais qualidade de vida para qualquer cidade", destacou.

Fernandes ainda ressaltou a relevância do diálogo entre trabalhadores, governo, representantes do setor químico e instituições públicas e privadas, como a Cetesb.

Indústria química

Atualmente, a indústria química emprega cerca de 170 mil trabalhadores no Estado e se relaciona com praticamente todos os setores produtivos da economia paulista.

O segmento ainda é responsável por uma das principais massas salariais da indústria paulista representando 127 bilhões de reais ao ano, além de realizar exportações significativas no valor de 586 milhões de dólares.

O presidente executivo da Associação Brasileira de Indústria Química (Abiquim), André Passos Cordeiro, ainda destacou a relevância do segmento como fonte geradora de receita para o governo. "O setor químico é o principal contribuinte dos programas e projetos do Estado, por meio do pagamento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços)", disse.

Cordeiro ainda destacou que o setor possui diversos programas voltados para o desenvolvimento ambiente sustentável. "A indústria química brasileira é a que menos emite gases de efeito estufa no planeta. Nesse sentido, para aumentar a competitividade do país, é importante que haja investimento na produção de mais químicos", complementou.

Durante a reunião, o presidente do Sindicato dos Químicos da Baixada Santista, Herbert Passos Filho, destacou o caso de Cubatão, no litoral paulista. A cidade conseguiu combater a poluição por meio regeneração ambiental, adotando ações, como arborização urbana e recuperação de áreas verdes.

Também foi abordada a importância da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), que é referência ambiental. "Recebemos, em média, 20 mil pedidos de licença por ano. Somos o órgão que mais faz realiza esse processo", disse Thomaz Toledo, presidente do órgão.

O evento contou com a presença do, da subsecretaria de Energia e Mineração da Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística do Estado (Semil), Marisa Barros; diretor titular do Departamento de Desenvolvimento Sustentável (DDS) da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Nelson Pereira dos Reis; presidente; presidente do ramo químico da Central Única dos Trabalhadores de São Paulo (CUT-SP), Raimundo Suzart.

Assista ao evento, na íntegra, no YouTube da Rede Alesp:

Confira as imagens na galeria

alesp