Após enfrentamento da pandemia, parlamentares devem focar em medidas sociais exclusivas à população em 2022
07/02/2022 11:49 | Serviço | Karina Freitas





Após dois anos dedicados ao enfrentamento da pandemia da Covid-19, com aprovação de leis para atendimento às vítimas e auxílio aos mais carentes, os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo devem focar, em 2022, em medidas nas áreas da saúde, educação, geração de emprego e renda, redução da desigualdade e desenvolvimento econômico.
Para o presidente da Alesp, deputado Carlão Pignatari, todas as ações tomadas até agora tiveram como princípio a garantia da vida das pessoas. "Agora que já temos mais de 80% da população paulista com o esquema vacinal completo, é hora de focar na melhoria de vida das pessoas. A pandemia trouxe muitos prejuízos, mas estamos trabalhando para reverter essa situação", disse.
Para este ano, a expectativa do presidente do Parlamento é economizar até R$ 150 milhões do orçamento legislativo e destiná-lo a ações diretas para a população, como aconteceu em 2021, quando a Alesp devolveu cerca de R$ 120 milhões, doou 150 mil cestas básicas a famílias carentes e ainda doou a frota veicular para projetos do Fundo Social de Solidariedade do Estado.
O 1º secretário da Mesa Diretora da Alesp, deputado Luiz Fernando, destacou a atuação do Parlamento, de "adaptar a Assembleia Legislativa paulista aos momentos que a sociedade vive, de realizar cortes, mas sem tirar a eficiência nos trabalhos". "É fato que a Assembleia tem produzido com muita qualidade e eficiência, ao mesmo tempo que reduz os custos", completou.
O líder do governo na Casa, deputado Vinicius Camarinha (PSB), afirmou que os parlamentares terão que se debruçar sobre as necessidades da população. "A população está sofrendo muito por conta da inflação. A gente sabe que isso é um tema de responsabilidade do governo federal, mas a gente tem procurado achar instrumentos para amenizar esse impacto do custo de vida do nosso povo", disse.
Já a deputada Marina Helou (Rede) afirmou que tem expectativas da chegada de projetos administrativos do governo. "Esperamos que valorizem as carreiras de professores e policiais, além de muitos projetos de deputados", declarou.
Considerando o ano atípico de eleições estaduais e federais, o deputado Alex de Madureira (PSD) disse que é importante dar celeridade às atividades legislativas. "Com relação ao Legislativo, nós temos uma perspectiva muito boa agora esse ano. Nós temos projetos importantes ainda para serem discutidos". "Será um ano de muito trabalho", pontuou.
Ele disse ainda que o formato virtual -que será adotado até o dia 4 de março nas sessões extraordinárias e comissões, por conta das restrições para evitar o contágio pelo coronavírus e pelo vírus da gripe - é uma decisão sensata e que deve ajudar no fluxo dos trabalhos.
Ações
Além dos projetos de lei de autoria dos parlamentares e do governo, a Alesp também realiza ações internas visando um melhor funcionamento da Casa, sempre pensando na melhoria do serviço prestado à população do Estado de São Paulo.
Luiz Fernando salientou a modernização que vem sendo aplicada no Legislativo paulista. "A Assembleia vem trabalhando para economizar energia elétrica e está se adaptando para ser uma Assembleia verde. Nós queremos gerar energia, nós queremos economizar água e reaproveitá-la. Essa Assembleia Legislativa de São Paulo vem acompanhando cada passo o desenvolvimento do Estado, se modernizando e produzindo o melhor da política paulista", afirmou.
Uma das ações que será colocada em prática pela Alesp em 2022 é o projeto Carbono Zero. A iniciativa busca neutralizar a emissão de carbono de três anos -2020, 2021 e 2022- através da plantação de 20 mil árvores. Ela faz parte do programa Alesp Preserva, lançado em novembro de 2021.
Outro projeto promovido pelo programa visa a economia de água. Por isso, a Assembleia contratou um serviço para avaliar e propor mudanças em busca da redução do consumo, como a implantação de um sistema de reutilização de água da chuva.
Além disso, também existem ações que preveem a instalação de painéis fotovoltaicos para a geração de energia elétrica e a eliminação do uso de papel, após investimentos em softwares de gestão para eliminação do papel na atividade legislativa.
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