Segurança nas escolas domina discursos desta quinta, 13, na tribuna da Alesp

Parlamentares ressaltam que a Assembleia trabalha em projetos de leis para garantir ambientes mais seguros para alunos, professores e funcionários
13/04/2023 19:28 | Sessão Ordinária | Fábio Gallacci - Fotos: Rodrigo Costa

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Nesta quinta-feira (13), a segurança nas escolas foi o assunto predominante no Plenário da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. Foram apresentadas propostas para garantir ambientes mais seguros para estudantes, professores e funcionários, além de diferentes formas de abordar a situação. De segunda a sexta-feira, a partir das 14h, o Expediente das sessões ordinárias da Alesp permite que os parlamentares debatam sobre temas livres.

O deputado Valdomiro Lopes (PSB) abriu os trabalhos na tribuna para falar de um projeto de lei de sua autoria que busca ampliar os mecanismos de segurança dentro das escolas públicas paulistas. Ele sugeriu que todos os estabelecimentos contem com sirenes e também um botão de pânico para que a Polícia Militar seja acionada rapidamente. O treinamento de alunos, professores e funcionários para agir de forma eficaz em situações de perigo iminente também foi apontado como uma ação prática para a maior sensação de segurança.

Seguindo no mesmo tema, o colega Carlos Giannazi (Psol) fez um paralelo entre os últimos casos de violência em escolas pelo Brasil com os ataques vistos na Praça dos Três Poderes, no dia 8 de janeiro, em Brasília. "Esses grupos sempre odiaram as escolas públicas e os professores porque é na escola que o aluno tem a possibilidade de entrar em contato com a diversidade, com o pensamento crítico", comentou Giannazi.

Preconceito

Em uma abordagem mais interna sobre os trabalhos na Casa, a deputada Andréa Werner (PSB) ressaltou que os discursos sobre esses ataques escondem o preconceito contra uma parcela da população. Ela criticou a fala de um colega de Casa, que classificou como "débil mental" o homem que realizou o ataque a uma escola infantil em Blumenau (SC), matando quatro crianças: "Essa fala é muito perigosa. Adjetivos pejorativos foram usados por muito tempo para se referir a pessoas com deficiência intelectual, que é o termo correto", disse Andréa, lembrando que essas pessoas têm potencial de serem, na verdade, as vítimas prioritárias destes ataques.

Em seguida, Reis (PT) apontou a necessidade de um reforço do policiamento ostensivo ao redor das escolas, favorecendo a criação de uma Área de Proteção Escolar, porém, com o aumento do efetivo em geral. "É preciso a contratação de mais policiais. Temos que trazer o efetivo de 25 anos atrás", disse.

Aplicativo 190 SP

Major Mecca (PL) chamou a atenção para o aplicativo 190 SP, que conta com a opção "Segurança Escolar", da PM. Neste caso, as denúncias podem ser anônimas e caem direto no Despacho de Viaturas, sem precisar seguir os trâmites normais de uma ligação comum ao 190. Ou seja, mais ágil.

Na mesma direção, Conte Lopes (PL) mostrou um vídeo de um aluno agredindo um professor em sala de aula no Interior. "Não se trata um professor dessa maneira", comentou. "Isso é indisciplina e o cara vai aprendendo que ele pode fazer o que bem entender", acrescentou.

A deputada Solange Freitas (União) subiu à tribuna para defender o seu projeto de lei que cria a figura do monitor social, com jovens de 18 a 21 anos, dentro das escolas.

Racismo

Paula da Bancada Feminista (Psol) afirmou ter participado, esta semana, ao lado dos colegas Thainara Faria, Reis e Luiz Cláudio Marcolino, do Encontro Nacional de Parlamentares Negros e Negras, representando a Casa, em Brasília. "Passaram por lá cerca de 80 parlamentares de todo o país e de diversos partidos políticos. Todos trabalhando com a necessidade de articular uma rede nacional que pense pautas comuns", contou.

A deputada lamentou que, na mesma semana deste importante encontro, correram o país imagens de uma mulher branca chicoteando com uma correia de cachorro um homem negro no Rio de Janeiro. "Venho manifestar o meu repúdio completo a essa mulher e a minha solidariedade ao Max [homem agredido] e dizer que, se os racistas acham que podem fazer isso conosco, que podem chicotear um homem negro no meio da rua enquanto ele exerce o seu trabalho, nós vamos dizer que as pessoas negras vão, cada vez mais, subir em espaços como esses aqui e ocupar a política e todos os outros espaços que quisermos na sociedade", afirmou.

Defesa Civil

Já no Grande Expediente, Capitão Telhada (PP) parabenizou o vice-governador, Felício Ramuth, em relação ao trabalho que vem sendo realizado para a recuperação da área central da capital paulista, com a abertura de um serviço de saúde para que dependentes químicos procurem ajuda voluntariamente no local. Ele também destacou o trabalho da Defesa Civil e a sua melhora de estrutura e capacidade para atender a população de mais 48 municípios paulistas.

Informações

Nos momentos finais, Conte Lopes (PL) mencionou uma reportagem publicada esta semana pelo jornal Estadão, que apontou um suposto uso indevido da estrutura da PM para auxiliar na atuação de uma empresa de segurança privada em São Paulo. "Polícia Militar e Civil têm o papel de defender a população de São Paulo, combatendo o crime. A denúncia é feita e somos obrigados a saber o que está acontecendo", disse Lopes.

Reis (PT), por sua vez, afirmou que também fez uma representação ao Ministério Público. "O ideal seria que nós pudéssemos instalar um Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar o ocorrido. Sem um processo investigativo, fica difícil a gente sabe o que realmente aconteceu", argumentou Reis.

Ataque

A parlamentar Fabiana Barroso (PL) fechou o Expediente tratando da ocorrência recente de um homem que invadiu um hospital na cidade de Américo Brasiliense e esfaqueou várias pessoas. "O que está acontecendo em nosso país? Mais um atentado com facas. Um indivíduo infeliz entrou em um hospital onde salvam vidas e tentou ceifar vidas. Isso é inadmissível", disse ela.


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