Os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo se reuniram, na tarde desta segunda-feira (04), para mais uma sessão ordinária. Da tribuna do Plenário Juscelino Kubitschek, eles discursaram sobre a violência contra mulheres, a Saúde e a Segurança Pública no Estado.

De segunda a sexta-feira, acontecem as sessões ordinárias na Alesp. A partir das 14h, ocorrem o Pequeno e o Grande Expedientes, nos quais os parlamentares têm, respectivamente, 5 e 10 minutos para falar sobre temas de livre escolha.

Violência contra a mulher

Utilizando o fim do Agosto Lilás, mês de conscientização do combate à violência contra a mulher, como gancho, a deputada Thainara Faria (PT) usou seu tempo regimental para comentar o assunto. Segundo ela, o projeto de lei do Plano Plurianual (PPA), enviado há poucas semanas pelo governador à Alesp, prevê um baixíssimo investimento na área.

Ela questionou como o Governo irá alcançar a meta de chegar a 200 Delegacias da Mulher no Estado nos próximos quatro anos se o PPA prevê um investimento de apenas R$ 42 milhões no combate à violência contra a mulher. "Enquanto a eliminação dessa violência não for pauta prioritária, nós não podemos levar seu Governo a sério", afirmou, se dirigindo ao governador Tarcísio de Freitas.

Segurança Pública

Outro que subiu à tribuna para criticar a ação do governador foi o deputado Reis (PT). Ele comentou sobre um assalto ocorrido no bairro de Jardim Caboré, zona oeste da Capital, e repercutiu uma pesquisa que aponta a Segurança Pública como o principal problema da cidade de São Paulo .

"Saiu na pesquisa feita pelo Datafolha. O governador não está conseguindo reduzir os índices de criminalidade. As pessoas saem na rua e não podem carregar um celular que já são vítimas de violência", afirmou Reis.

Saúde no interior

Por fim, o deputado Luiz Claudio Marcolino (PT) deu coro a uma demanda recebida durante a audiência pública do Orçamento de 2024 em Ubatuba. Estudantes de Medicina da Universidade de Taubaté foram ao litoral para denunciar o fechamento do Hospital Municipal da cidade.

A unidade, que já foi gerida pelo Estado anteriormente, atende 29 municípios no Vale do Paraíba e ajuda na formação dos estudantes da universidade. A intenção do deputado é levar o pedido à Secretaria da Saúde para que a unidade volte a ser gerida pelo Estado de São Paulo e, assim, evitar o seu fechamento.

"Nós não podemos perder um hospital importante como esse, que é referência para os alunos da universidade. Vamos tentar transformá-lo em um hospital regional", enfatizou Marcolino.