Segurança, estrutura hospitalar e condições de trabalho dos professores são destaques em sessão

Temas foram abordados durante o Pequeno e o Grande Expedientes, nesta segunda-feira, 2
02/10/2023 17:31 | Sessão Ordinária | Giullia Chiara, sob supervisão de Cléber Gonçalves - Foto: Rodrigo Costa

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Parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo discursaram nesta segunda-feira (2), durante sessão ordinária no Plenário, sobre assuntos ligados a recentes acontecimentos de importância política e social, como temas ligados à Segurança Pública, Saúde e Educação.

Durante o Pequeno e o Grande Expedientes, os deputados e as deputadas podem fazer uso da tribuna, por até 5 e 10 minutos, respectivamente, para falar sobre temas livres.

Segurança das agências bancárias

A sessão foi aberta com a fala do deputado Luiz Cláudio Marcolino (PT), que representou o posicionamento do Sindicato dos Bancários contra a retirada das portas de segurança das agências bancárias. O parlamentar usou como exemplo o assassinato de uma funcionária do Itaú, a gerente Aline Souza Lira, de 34 anos, morta por assaltantes na última quinta-feira (28) em Poá.

"Nós reiteramos a necessidade da não retirada das portas de segurança das agências bancárias. Essa foi uma conquista durante a década de 90 e o banco não pode tomar uma decisão em virtude do design e da modernização dos espaços bancários", pontuou o parlamentar.

Saúde

O deputado Reis (PT) iniciou o discurso criticando a atuação do governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) com relação à Saúde do Estado de São Paulo e mencionando uma denúncia que recebeu referente à situação do Hospital Geral de Guaianases. "Assim como estamos tendo um apagão na Segurança Pública e na Educação, nós também estamos tendo um apagão na Saúde. Conforme familiares denunciaram ao Jornal Metrópoles e ao meu Gabinete, o hospital administrado pelo Governo Estadual está vivendo um verdadeiro caos."

Reis solicitou a reprodução de um vídeo gravado por um paciente da ala de ortopedia, no qual é possível observar diversos problemas, tanto de recursos, quanto estruturais e de atendimento. Durante a manifestação, o deputado citou diversas denúncias, como a falta de insumos para os pacientes, o déficit de enfermeiros e os problemas estruturais presentes nas dependências do hospital.

O secretário de Saúde do Estado de São Paulo, Eleuses Paiva, emitiu uma nota determinando que as denúncias fossem acompanhadas pessoalmente pelo diretor responsável pelo Hospital Geral de Guaianases e solicitou a abertura de uma sindicância para apurar os acontecimentos relatados através das denúncias.

Segurança Pública

Mencionando o aniversário de 31 anos do massacre do Carandiru, o Deputado Eduardo Suplicy (PT) fez um discurso por meio do qual chamou de ferida social os problemas causados pelo encarceramento em massa. Suplicy disse ser contrário ao projeto de privatização dos presídios e falou sobre a criminalidade por uma perspectiva histórica e social.

"Como queremos ser reconhecidos como uma nação que valoriza e preserva a vida, se ainda não conseguimos, por uma escolha política equivocada e negacionista, resolver nossas desigualdades sociais e históricas?", questionou o parlamentar.

Contrário às falas de Suplicy, o deputado Conte Lopes (PL) subiu à tribuna criticando as ações do Judiciário na tentativa de reduzir a violência policial. "O Supremo, os juízes, ficam analisando a ação da polícia. Se o policial está usando câmera ou não. Por que não manda o bandido usar câmera?" Conte ainda cumprimentou o governador Tarcísio de Freitas, elogiou a escolha de nomear policiais militares para cargos expressivos da Segurança Pública Estadual e demonstrou ser contra a prisão de idosos que participaram dos atos golpistas de 8 de janeiro, em Brasília.

Rebatendo as criticas feitas por Conte Lopes ao Governo Federal, sobretudo ao ministro da Justiça Flávio Dino, Eduardo Suplicy retornou à tribuna para ler uma matéria publicada pela Carta Capital que cita o Plano do ministro para combater a crise de Segurança e o crime organizado no País, no qual R$ 900 milhões de reais serão investidos. O deputado reforçou a necessidade de políticas públicas para combater as desigualdades e consequentemente reduzir a criminalidade.

Professores

Citando os recentes problemas enfrentados pela classe dos professores da categoria O (aqueles contratados nos termos da L.C. 1.093/2009), Carlos Giannazi (Psol) criticou a regra imposta pela Secretaria de Educação que exige a perícia médica realizada por uma empresa privada para licença médica inferior a 15 dias.

"Nós entramos com uma representação contra o Governo Estadual, que não está transferindo a contribuição previdenciária dos professores para o INSS", disse o deputado sobre as recentes apurações que apontam a dificuldade dos servidores da educação em conseguir a aposentadoria.


alesp