Violência policial e críticas ao Executivo marcam Sessão Ordinária desta sexta-feira, 1

Caso do "massacre de Paraisópolis" e vetos do governador Tarcísio de Freitas pautaram discursos dos deputados no Plenário da Casa
01/12/2023 18:22 | Sessão Ordinária | Gustavo Oreb Martins, sob supervisão de Fábio Gallacci - Foto: Rodrigo Costa

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Reis e Eduardo Suplicy<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2023/fg314849.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a> André do Prado e Gilmaci Santos<a style='float:right;color:#ccc' href='https://www3.al.sp.gov.br/repositorio/noticia/N-12-2023/fg314850.jpg' target=_blank><i class='bi bi-zoom-in'></i> Clique para ver a imagem </a>

Durante a sessão ordinária realizada nesta sexta-feira (1), os parlamentares da Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo repercutiram casos de violência policial que se encontram em julgamento, juntamente com questionamentos a respeito das decisões tomadas pelo Poder Executivo ao longo do ano. Os trabalhos contaram com a presença do presidente da Alesp, André do Prado.

O deputado Eduardo Suplicy (PT), por exemplo, fez questão de lembrar que, exatamente no dia de hoje, o episódio conhecido como "massacre de Paraisópolis" completou quatro anos. Ocorrido num baile funk no bairro da Zona Sul de São Paulo, o crime resultou na morte de nove pessoas. Segundo o Ministério Público Estadual, elas foram encurraladas e asfixiadas por policiais militares em um beco sem saída.

"Mesmo depois de todo esse tempo, nenhuma decisão foi tomada pela Justiça a respeito dos treze policiais causadores da morte daqueles jovens num baile funk. Nenhuma das vítimas sequer morava no bairro, e foram covardemente asfixiados. O que podemos fazer é protestar e esperar pela decisão correta", apontou Suplicy.

99 vetos

Já o colega de partido, Reis (PT), levou à tribuna um levantamento dos projetos de lei aprovados na Alesp e vetados pelo governador Tarcísio de Freitas em seu primeiro ano de mandato. De acordo com o parlamentar, 133 propostas foram aprovadas, sendo 99 vetadas.

"Em grande maioria, os vetos foram justificados por falta de constitucionalidade ou de interesse público. Já em outros, o governador alegou que já existiam leis semelhantes, o que simplesmente não faz o menor sentido, afinal, nós [deputados] temos em mãos um sistema de pesquisa que não permite isso", afirmou Reis. "Analisando esse contexto, pode-se perceber que o Governo atual, sem maiores explicações, veta porque quer", criticou o parlamentar.


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